Argentina blinda Messi após pênalti perdido contra a Islândia na Copa
Seleção hermana liberou entrada dos jornalistas apenas na parte final do treino desta segunda (18), quando camisa 10 já não estava mais em campo
Copa 2018|André Avelar, do R7, em Bronnitsy, na Rússia
Por mais que a Argentina tentasse disfarçar, o clima ainda era pesado nesta segunda-feira (18), dois dias depois do empate contra a Islândia, na estreia da Rússia 2018. Lionel Messi mais uma vez foi protegido do contato com a imprensa. Coube aos coadjuvantes Gabriel Mercado e Cristian Pavón responderem aos jornalistas sobre o pênalti perdido no Estádio do Spartak, em Moscou.
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A Argentina enfrenta a Croácia na quinta, no Estádio de Nizhny Novgorod. Com apenas um ponto no Grupo D, o time do técnico Jorge Sampaoli se vê pressionado contra justamente o líder da chave.
Assim que a imprensa foi liberada para acompanhar os 15 minutos finais da atividade no centro de treinamento em Bronnitsy, o camisa 10 deixou o campo em um carrinho de golfe. A impressão que deu era a de que não queria ser filmado ou fotografado, muito menos infinitamente questionado sobre o pênalti perdido na partida de abertura.
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Mais experiente, Mercado tratou logo de dizer que o craque está bem. O pênalti desperdiçado, no último fim de semana, não teria afetado negativamente o camisa 10. Em contato com jornalistas argentinos e com membros da própria comissão técnica, foi possível notar que a situação não era nada confortável.
“Lio já bateu mil pênaltis, mil gols. Não havia nada que poderia falar para ele por um pênalti perdido”, disse Mercado, cotado para começar jogando contra a Croácia.
Outro cotado para iniciar a partida, Cristian Pavón preferiu não entrar na discussão e disse apenas que se tratava de um sonho em jogar ao lado do ídolo.
“Desde criança, sonhava em jogar com ele. Será um momento único jogar ao lado do Messi em meu primeiro Mundial”, disse o atacante do Boca Juniors.
A Argentina estabeleceu um critério, no mínimo, curioso para determinar os jogadores convocados para as entrevistas. Um sorteio entre os números dos atletas, outro artifício para blindar Messi, é estabelecido antes de cada treinamento.
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