Esportes Carrasco do Brasil na Copa de 1990, Caniggia é detido e pode pegar 15 anos de prisão por agressão sexual

Carrasco do Brasil na Copa de 1990, Caniggia é detido e pode pegar 15 anos de prisão por agressão sexual

O ex-jogador é acusado de ter abusado sexualmente da ex-mulher Mariana Nannis Silles, em maio de 2018, num hotel de Buenos Aires

Agência Estado - Esportes
Caniggia fez o gol da Argentina que eliminou o Brasil na Copa de 1990

Caniggia fez o gol da Argentina que eliminou o Brasil na Copa de 1990

Reprodução/Instagram @claudiocaniggia7

Claudio Caniggia, ex-jogador da seleção argentina e carrasco do Brasil na Copa de 1990, corre o risco de pegar até 15 anos de prisão pelo crime de abuso sexual contra a ex-mulher Mariana Nannis Silles. A acusação foi confirmada nesta quinta-feira (5) pelo Tribunal Nacional de Recursos Criminais da Argentina. Além de levar o jogador detido, a Justiça apreendeu cerca de 5 milhões de pesos argentinos (R$ 73 mil reais, na cotação atual) do ex-atacante, de 56 anos.

De acordo com informações do jornal Clarín, o crime teria ocorrido em 6 de maio de 2018, entre a madrugada e as primeiras horas da manhã, no apartamento 221 do hotel Faena, em Puerto Madero, bairro nobre de Buenos Aires.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Segundo os autos do processo, na ocasião Caniggia tentou manter relações sexuais com sua então mulher e ameaçou matá-la quando ela se recusou. Ele a teria agredido com socos e, depois, abusado dela.

Por causa do processo, Cannigia foi impedido de sair da Argentina em junho. No recurso perante a Câmara Criminal de Buenos Aires, a defesa do ex-jogador questionou a veracidade do fato. Duas camareiras do hotel teriam testemunhado a favor de Mariana.

Cannigia ficou marcado para o torcedor brasileiro ao fazer o gol da vitória por 1 a 0 da Argentina sobre a seleção na Copa do Mundo de 1990, na Itália.

A derrota nas oitavas de final mandou o Brasil para casa mais cedo e adiou o sonho do tetra. A partida também é lembrada pelo caso da água batizada que teria sido dada ao lateral-esquerdo Branco por um membro da comissão argentina.

Maradona, autor da jogada do gol de Cannigia, foi quem revelou a história, anos mais tarde.

Além do Mundial de 1990, Cannigia também fez parte do elenco da Argentina nas Copas de 1994, nos Estados Unidos, e 2002, na Coreia do Sul e Japão. Revelado pelo River Plate, ele também vestiu a camisa do Boca Juniors e acumulou passagens por equipes do futebol europeu, como Benfica, Roma, Atalanta, Hellas Verona e Rangers.

Antony, Daniel Alves, Cuca e mais: relembre atletas acusados de violência contra mulheres

Últimas