Mais um brasileiro na Fórmula 1? Grid de 2026 ainda tem seis vagas livres
Cadillac já anunciou dupla de veteranos para ano de estreia da equipe, mas ainda existem assentos disponíveis
Automobilismo|Carol Malheiro*, do R7
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Antes das férias de três semanas da Fórmula 1, os brasileiros viviam a expectativa de ter mais um representante nacional no grid, além de Gabriel Bortoleto. Contudo, às vésperas do início do final de semana do GP da Holanda, a Cadillac anunciou Valtteri Bottas e Sérgio Pérez para serem a dupla titular de 2026, dificultando o caminho de Felipe Drugovich em correr pela nova equipe da categoria.
O brasileiro de 25 anos era um dos principais nomes cotados para a vaga na equipe norte-americana, porém, ele ainda tem chances de estar na Fórmula 1 do ano que vem, apesar de menores do que antes. Piloto reserva da Aston Martin desde que venceu o título da Fórmula 2, ele não poderá ser promovido na própria equipe, já que a scuderia britânica tem Lance Stroll e Fernando Alonso como titulares.
Melhor chance de Drugovich na F1 é a Alpine
A Alpine, atual última colocada no campeonato de construtores da F1, surge como a principal alternativa para Felipe Drugovich. O argentino Franco Colapinto vive um momento irregular pela equipe francesa e pode não ter o contrato renovado para a próxima temporada. Pierre Gasly já está garantido no outro assento até pelo menos o fim de 2026. São dele todos os 20 pontos da equipe francesa no ano.
O chefe de equipe da Alpine, Flavio Briatore, mantém em segredo quem será o escolhido para ser companheiro de Gasly em 2026 e dá respostas diferentes sobre o assunto quando perguntado em entrevista coletiva.
Outras equipes já tem vagas encaminhadas
A Racing Bulls ainda tem duas vagas livres para 2026, mas que devem ser preenchidas com pilotos da academia Red Bull. Especula-se uma provável “promoção” de Isack Hadjar, que faz boa temporada na equipe, para correr ao lado do tetracampeão Max Verstappen. Liam Lawson se manteria na vaga e a promessa britânica Arvid Lindblad, considerado um dos principais pilotos da nova geração, assumiria a outra posição.
As outras duas vagas de 2026 pertencem à equipe Mercedes, que deve manter a dupla principal desse ano, George Russell e Kimi Antonelli, para o ano que vem. Existiam fortes rumores sobre a chegada de Max Verstappen à equipe alemã, o que geraria uma grande movimentação entre as equipes, principalmente, para a Red Bull que estaria atrás de uma nova estrela.
Contudo, após a demissão de Christian Horner, o piloto holandês parece mais inclinado a permanecer no time austríaco. Verstappen tem contrato com a Red Bull até 2028.
Sucesso de Bortoleto impulsiona esporte no Brasil
Gabriel Bortoleto vive uma ascensão na primeira temporada como piloto da Sauber na Fórmula 1. O brasileiro tem 14 pontos, dez deles conquistados nas últimas duas corridas. Desde o GP da Aústria, quando Bortoleto pontuou pela primeira vez, o piloto só não somou pontos na Inglaterra.
O sucesso do brasileiro na categoria pode impulsionar que outros representantes nacionais estejam brilhando na categoria em breve, como Felipe Drugovich e Rafael Câmara, que venceu a Fórmula 3 na temporada de estreia e vai correr a Fórmula 2 em 2026.
*Sob supervisão de Camila Juliotti
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