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Após dizer que "as notícias sobre Schumacher não eram boas",
o ex-presidente da Ferrari, Luca Di Montezemolo, voltou a comentar sobre a
recuperação do heptacampeão de Fórmula 1.
— Alguns dos meus comentários foram mal
interpretados. Estou convencido de que ele tem em si a força para reagir. O
fato de que ele está em casa, cercado pelo amor de sua família e isso é algo
fundamental para a recuperação
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— Eu digo com força e convicção que Michael ainda é para mim
um parceiro de vida: por 11 anos nós ganhamos muito e tínhamos 'filhos' com as
nossas vitórias. Sua força é a grande capacidade de reagir e estou muito
confiante
Divulgação/Autoracing
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Empresária e porta-voz da família de Schumacher, Sabine Kehm também veio a público recentemente, neste caso para defender o silêncio das pessoas próximas ao alemão desde o acidente sofrido por ele em dezembro de 2013
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De acordo com Sabine, falar sobre o caso só vai gerar novas perguntas sem respostas.
— Não vejo alternativa, já que cada frase é a chave para uma nova pergunta, cada palavra nova é ferramenta para uma nova informação. Seria sempre assim
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Ela também fez questão de lembrar que o alemão sempre manteve a vida pessoal longe dos holofotes.
— Antes do acidente, a vida privada do Michael era sagrada, e todo mundo sempre aceitou
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Atual presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o francês Jean Todt foi um dos "chefes" de Schumi na Ferrari, escuderia em que o alemão venceu cinco dos sete títulos mundiais. Recentemente, ele também foi a público falar sobre a situação do alemão e comentou sobre o estado de saúde delicado pelo qual passa o heptacampeão
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Durante a Autosport Show em Birmingham, na Inglaterra, o presidente disse que dói ver o amigo nessa situação.
— Michael é diferente porque ele é como se fosse da minha família e, se você tem alguém que é como se fosse da tua família ou muito próximo de ti e está muito mal, é claro que é doloroso, e você tem de estar lá com a família. Hoje à noite eu vou estar lá por ele. Este é o lado ruim da vida
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Perguntado se o caso do alemão era parecido ao de Jules Bianchi, morto em 2015 depois de quase um ano de sofrer acidente, Todt disse que são situações diferentes.
— Diria que não dá para comparar. Sabia de Jules por meio do meu filho que era algo terrível, e é terrível perder alguém em um acidente
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Em estado vegetativo há quase dois anos, desde o fim de dezembro de 2013, Schumacher continua na luta pela vida na própria casa, transformada pela família em um hospital
AFP
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A cada dia que passa, os parentes do alemão vão adotando mais privacidade em relação ao estado de saúde dele, sempre um mistério desde o acidente nos Alpes há dois anos
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No começo, imprensa e amigos costumavam ficar mais próximos ao piloto e às notícias sobre a recuperação eram mais frequentes
Michael Cooper/Getty Images
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Atualmente, a família de Schumacher tem evitado até as visitas dos amigos mais próximos, que já não vão mais a casa para ter notícias do heptacampeão da F-1
AP
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Um dos poucos que se aproximou de Schumacher nos últimos meses foi o ex-chefe e amigo íntimo Ross Brawn, engenheiro inglês
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Brawn trabalhou com Schumacher em todos os setes títulos do piloto na Fórmula 1 e se tornou não só um companheiro e chefe de equipe, mas também amigo do alemão e de toda a família
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A amizade é tanta, que Brawn, em
entrevista ao Daily Mirror, revelou que é chamado algumas vezes pela mulher de
Schumi, Corina, para conversar sobre o estado de saúde do piloto
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Segundo o Daily, o engenheiro reconhece que o estado do heptacampeão é muito grave, mas também fala que as conversas com Corina o trazem bastante esperança na recuperação do amigo
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Na entrevista, Brawn diz que não é amigo de toda a família e, por isso, tem dificuldades de visitar Schumacher
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Mesmo assim, com os chamados que diz receber de Corina, consegue se manter atualizado sobre a situação do agora ex-companheiro de trabalho
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Nas palavras de Ross Brawn, há esperanças no caso do piloto...
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— Nós apenas continuamos orando todos os dias para que se recupere. O tratamento é lento, mas sempre há esperança
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Aos
46 anos, Schumacher está em tratamento há quase dois depois de sofrer um
grave acidente de esqui nos Alpes Franceses
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Depois de mais de um ano em coma, o alemão foi transferido para a própria casa em setembro de 2014
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De lá para cá, muitos são os rumores sobre o estado de saúde do alemão, mas poucas as notícias concretas de como ele realmente está
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Alguns médicos já chegaram até mesmo a jogar a toalha e dizer que a morte de Schumi é uma questão de tempo, mas a família continua sem poupar recursos com os tratamentos
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A casa em que Schumacher está, inclusive, passou por uma grande reforma para recebê-lo. Uma verdadeira UTI hospital foi construída dentro da mansão
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Estima-se que, até aqui, os gastos com o tratamento do piloto desde dezembro de 2013 já atingiram 10 milhões de libras (quase R$ 60 milhões)
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Os valores incluem os hospitais pelos quais Schumacher passou, a reforma da casa para recebê-lo e os custos com enfermeiras e funcionários que acompanham o heptacampeão 24 horas por dia
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Depois de muitos desencontros em informações em quase dois anos, os fãs que sempre acreditaram na recuperação do alemão agora ganharam um componente a mais para se apegar: as palavras de Ross Brawn
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Por ser muito próximo de Schumacher, Brawn pode ser considerado alguém de confiança quando fala sobre o estado de saúde
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O engenheiro inglês teve participação nos sete títulos mundiais do piloto na Fórmula 1
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Brawn trabalhou na Benetton como diretor técnico de 1991 a 1996. Na extinta equipe italiana, Schumacher chegou às duas primeiras conquistas na F-1, em 1994 e 1995
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Os dois se reencontraram depois na Ferrari para nada menos que cinco títulos. Brawn ficou na escuderia também como diretor técnico de 1996 a 2006 e participou nas vitórias de Schumacher em 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004
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