Automobilismo Equipes da Fórmula 1 devem desembolsar quantia milionária para competir em 2023

Equipes da Fórmula 1 devem desembolsar quantia milionária para competir em 2023

Há dez anos, regulamento da competição exige que escuderias paguem uma taxa antes do início de cada temporada

Max Verstappen, da Red Bull, foi bicampeão em 2022; Charles Leclerc, da Ferrari, foi o segundo colocado

Max Verstappen, da Red Bull, foi bicampeão em 2022; Charles Leclerc, da Ferrari, foi o segundo colocado

REUTERS/Loren Elliott - 10.04.2022

As equipes de Fórmula 1 precisarão colocar a mão no bolso para pagar a taxa de participação para a temproada de 2023. A partir do regulamento de 2013, as dez escuderias que compõem o grid devem arcar com cada ponto conquistado na temporada anterior e a posição na classificação no campeonato de construtores. 

Campeã do ano passado, a Red Bull, que voltou a ocupar o posto mais alto, deverá pagar como taxa base o valor de 617 mil dólares, segundo o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Na atual cotação, o número chega a R$ 3,21 milhões. No entanto, os austríacos também precisam pagar 7 mil dólares por cada ponto conquistado. Juntos, os pilotos Max Verstappen e Sergio Pérez somaram 759 pontos. Logo, no total, a equipe deve pagar US$ 6,24 milhões (R$ 32,47 milhões).

No evento de Gala da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o chefe de equipe da RBR, Christian Horner, comentou que ficou surpreso com o valor da conta. "Não havia me dado conta de quanto teríamos que pagar a FIA pelos pontos. Recebi a fatura outro dia, foi inacreditável", explicou.

Já os demais times, que se classificaram entre 2º e 10º lugar, pagam a mesma tarifa base da Red Bull (US$ 617 mil ou R$ 3,21 milhões), mas a cada ponto, pagam 'apenas' 6 mil dólares. Por conta disso, a Ferrari e a Mercedes, que terminaram na 2ª e 3ª colocação, respectivamente, pagarão 2 milhões de dólares a menos que a primeira colocada.

Com o passar dos anos, as cifras vêm aumentando, já que o calendário da Fórmula 1 está cada vez mais longo. 

Quanto as equipes de Fórmula 1 devem pagar para competir em 2023?

Red Bull: US$ 6,24 milhões (R$ 32,47 milhões)
Ferrari:  US$ 4,03 milhões (R$ 21 milhões)
Mercedes: US$ 3,79 milhões (R$ 19,75 milhões)
Alpine: US$ 1,68 milhões (R$ 8,77 milhões)
McLaren: US$ 1,59 milhões (R$ 8,32 milhões)
Alfa Romeo: US$ 957 mil (R$ 4,97 milhões)
Aston Martin: US$ 957 mil (R$ 4,97 milhões)
Haas: US$ 846 mil (R$ 4,4 milhões)
AlphaTauri: US$ 833 mil (R$ 4,33 milhões)
10º Williams: US$ 667 mil (R$ 3,46 milhões)

A AlphaTauri apresenta o carro de 2023 no dia 11 de fevereiro de 2023, a Aston Martin em 13 de fevereiro e a Ferrari no dia seguinte. As outras escuderias ainda não definiram as datas de lançamento dos novos monopostos. No entanto, as sessões de testes da pré-temporada acontecem entre 23 e 25 de fevereiro no Bahrein.

A temporada de 2023 da Fórmula 1 começa em 5 de março de 2023, com o Grande Prêmio do Bahrein. Ao todo, serão 23 etapas, uma a mais que em 2022. Nico Hülkenberg, da Haas, voltará a formar o grid, e Logan Sargeant, Nyck de Vries e Oscar Piastri farão a grande estreia nos monopostos.

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