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Candidato a senador na Itália, Fittipaldi nega concorrer por extrema direita

Bicampeão mundial de Fórmula 1 classificou Irmãos de Itália como 'centro-conservador'; eleições acontecem em 25 de setembro

Automobilismo|Do R7


No Senado, Fittipaldi espera 'incentivar o esporte'
No Senado, Fittipaldi espera 'incentivar o esporte'

Candidato ao Senado italiano, o ex-piloto Emerson Fittipaldi declarou que o fascismo "não existe mais" e rejeitou o rótulo extremista de direita amplamente dado ao partido Irmãos de Itália. O bicampeão mundial de Fórmula 1 vai concorrer nas eleições de 25 de setembro.

"É um partido cristão. Sou uma pessoa de grande fé, de família, e é um partido que quer manter a origem da família, que quer preservar a família como um valor muito importante", disse Fittipaldi, neto de italianos, em entrevista por videoconferência à Agência Efe.

O bicampeão mundial (1972 e 1974) será candidato pela circunscrição eleitoral sul-americana do partido comandado por Giorgia Meloni e apontado em todas as pesquisas como favorito a conseguir o maior número de assentos no Parlamento italiano, o que pode torná-la a nova primeira-ministra do país.

Meloni está à frente do Irmãos de Itália desde 2014. Há poucos dias ela condenou o fascismo, mas mantém como símbolo da legenda a "chama tricolor", emblema do extinto Movimento Social Italiano, fundado pelos últimos fascistas após a 2ª Guerra Mundial.

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A política romana também já se referiu ocasionalmente ao ditador Benito Mussolini como "um patriota".

No entanto, Fittipaldi acredita que os adversários políticos de Meloni a acusam de ser "fascista" para prejudicar sua imagem antes das eleições.

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"Isso não existe mais. Historicamente, tanto o nazismo quanto o fascismo foram enterrados após a 2ª Guerra Mundial", afirmou o ex-piloto, que disse não entender "por que falam de algo que não tem vínculo com a motivação do partido".

"Não é de extrema direita, é centro-conservador. É importante falar a verdade, o fato, não as coisas em que as pessoas acreditam", complementou.

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Entre suas propostas como candidato a senador está "incentivar o esporte" entre os jovens, segundo ele cada vez mais mergulhados "na internet e nos computadores" e mais distantes dos exercícios físicos.

"As novas gerações se esqueceram do esporte, que faz bem para a autoestima, o trabalho em equipe e o aprendizado com as derrotas", destacou, ressaltando que a prática esportiva as protege da influência das drogas.

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