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Apoio a Biles e Osaka mostra progresso na discussão da saúde mental

OLIMP-MENTAL:Apoio a Biles e Osaka mostra progresso na discussão da saúde mental

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Por William Mallard

TÓQUIO (Reuters) - As Olimpíada de Tóquio será lembrada pelos holofotes que foram colocados sobre a saúde mental, nas quais mesmo os atletas mais durões se abriram para a necessidade de cuidados além dos músculos e ligamentos.

Duas das maiores estrelas globais - Simone Biles dos Estados Unidos, considerada por muitos a maior ginasta de todos os tempos, e a tenista japonesa Naomi Osaka - tornaram impossível ignorar o desgaste psicológico dos atletas de elite.

A atenção que as mulheres de 24 anos levaram às lutas internas dos atletas reflete o progresso da conscientização sobre saúde mental, dizem analistas e competidores, embora alguns afirmem que o estigma ainda permanece.

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Osaka havia chocado o mundo do tênis ao se retirar do Aberto da França, em maio, após decidir boicotar as entrevistas de imprensa pós-jogo. Ela disse que as perguntas dos jornalistas afetavam o seu bem-estar mental. Osaka também não disputou Wimbledon.

Quatro vezes campeã de Grand Slam, ela divulgou que havia sofrido com depressão por quase três anos e retornou a Tóquio para jogar pelo Japão. Ficou em destaque ao ser escolhida para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura.

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Ela não pegou no tranco em seu retorno às quadras e perdeu na terceira rodada para a número 42 do mundo.

“Eu definitivamente senti que havia muita pressão desta vez”, disse Osaka. “Eu acho que é talvez porque eu nunca havia jogado a Olimpíada antes e a primeira vez ser aqui foi um pouco demais”.

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Biles se afastou após o salto na disputa por equipes, o seu primeiro evento, mas retornou para o último, a final da trave. Ela ganhou uma medalha de prata e uma de bronze em Tóquio - não exatamente os seis ouros que estava almejando - para chegar a sete medalhas olímpicas.

“Eu fiquei orgulhosa apenas por ir lá e competir, após o que eu passei”, disse Biles, quando a prova havia terminado.

“Agora, eu me concentrarei em mim mesma com um pouco mais de frequência, em vez de empurrar tudo para baixo do tapete”, disse.

“As pessoas precisam perceber que, no fim do dia, somos humanos, não somos apenas entretenimento. Há coisas acontecendo nos bastidores das quais as pessoas não fazem a menor ideia”.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984)) REUTERS CMO

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