Mancha Verde se reestrutura após morte de fundador e inaugura loja
Espaço em Perdizes, zona oeste, venderá materiais da torcida e do clube
A torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, vai marcar a reestruturação do grupo com a inauguração de sua loja em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, no próximo sábado (5). No local, palmeirenses poderão comprar roupas oficiais da uniformizada e do clube.
A loja é uma das conquistas da nova direção da Mancha, formada depois da retirada dos diretores que comandavam a torcida quando o fundador e ex-presidente Moacir Bianchi foi assassinado, em 1º de março deste ano.
Segundo André Guerra, atual presidente da organizada, a loja tem uma “estrutura completamente diferenciada, como se fosse de shopping, como as roupas todas em ‘araras’”.
O local foi definido após conversas com o Ministério Público e outras autoridades, para ficar em um espaço fora do cordão de isolamento dos dias de jogos do Palmeiras no Allianz Parque. Mesmo assim, o presidente da Mancha afirma que a torcida segue a tradição de manter a estrutura perto do estádio palmeirense.
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A loja está localizada na rua Turiassu, 1.350. De acordo com Guerra, o espaço não funcionará como sede, mas os palmeirenses que desejam fazer parte da torcida poderão se associar indo no local. No entanto, o cadastro de sócios da Mancha está temporariamente suspenso.
A sede da torcida continuará sendo na quadra da escola de samba, na Barra Funda, também na zona oeste.
Com a reestruturação da organizada, André Guerra afirma que a Mancha passou a ouvir mais as pessoas que fizeram parte da torcida no passado e vai “dialogar mais antes de tomar as decisões”.
Cinco meses depois da morte do fundador, o presidente ressalta outras conquistas da Mancha Verde, além do espaço para vender os materiais. “Reconquistamos o respeito das autoridades e do Palmeiras, além da WTorre e patrocinadora”.
O presidente da Mancha também destaca que uma das grandes conquistas após a morte de Moacir foi a liberação da bateria, faixas e bandeiras (sem mastro) nas arquibancadas dos estádios paulistas, assinada por autoridades na última terça-feira (1º). “A principal conquista foi a volta às arquibancadas, que a gente tava há 3, 4 meses conversando para voltar a festa na arquibancada e acabamos conseguindo”.
Kaique Dalapola, estagiário do R7