Mancha Alvi Verde encerra as atividades após assassinato de fundador
Anúncio aconteceu após a morte Moacir Bianchi, um dos fundadores da organizada
Futebol|Peu Araújo, do R7
A torcida do Palmeiras Mancha Alvi Verde anunciou na tarde desta quinta-feira (2) o encerramento de suas atividades por tempo indeterminado.
O anúncio ocorreu junto de uma nota de luto pela morte do fundador e ex-presidente Moacir Bianchi, de 48 anos, assassinado com 22 marcas de tiros na avenida Presidente Wilson, no Ipiranga, zona sul de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (2). O caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Bianchi, segundo o boletim de ocorrência, tem cinco marcas no pescoço, cinco na barriga, três no ombro direito, um no rosto, um no lado direito do tronco, cinco no braço direito, um na perna direita e mais um na cabeça.
Em nota, a organizada lamenta a perda. “Não temos palavras para descrever o que sentimos nesse momento”. E complementa. “Uma pessoa que tanto lutou para que a Mancha Verde pudesse se tornar uma grande torcida, e para que a torcida do Palmeiras fosse respeitada. Moacir fez da Mancha Verde a sua vida.”
A Mancha Alvi Verde informa ainda que “em meio a diversos problemas que a torcida vem passando, e em cima dessa noticia de uma morte que deixou todos nós da torcida completamente abalados, comunicamos a todos os associados que a torcida Mancha Alviverde após 34 anos de fundação está encerrando suas atividades por tempo indeterminado.”
Fundada em 1983 e batizada de Mancha Verde, a torcida foi banida em 1995 depois de uma briga no Pacaembu contra a torcida do São Paulo e desde então assumiu a alcunha de Mancha Alvi Verde.
Questionada sobre o caso, a Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou em nota que, "segundo apuração inicial do DHPP, três veículos pararam no semáforo, sendo que um dos ocupantes desceu e efetuou disparos" contra Bianchi. O caso é investigado pela equipe C-Sul da 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP.