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Frustrante volta de Ceni. Empate sofrido contra o Ceará no Morumbi

O treinador conseguiu motivar o time. Mas sua ansiedade pela vitória deixou a equipe escancarada para os contragolpes do Ceará. No final, decepcionante 1 a 1. Foi o sexto empate seguido

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Ceni fez o São Paulo atacar. Mas seu time ficou vulnerável. Frustrante empate com o Ceará
Ceni fez o São Paulo atacar. Mas seu time ficou vulnerável. Frustrante empate com o Ceará Ceni fez o São Paulo atacar. Mas seu time ficou vulnerável. Frustrante empate com o Ceará

São Paulo, Brasil

Rogério Ceni incendiou o São Paulo.

Para o bem e para o mal.

Fez o time ser aplaudido durante o jogo.

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E vaiado no final, com o resultado frustrante, de 1 a 1.

Foi o sexto empate seguido.

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No seu retorno ao clube em que é o maior ídolo, o treinador sabia exatamente o que a diretoria e os torcedores queriam. Ele tratou de colocar na equipe Orejuela e Benítez, cujas ausências trouxeram problemas para o demitido Crespo. Na frente, a dupla desejada pela torcida. Calleri e Luciano. 

E o treinador escancarou seu time, buscando a vitória. O Ceará aproveitou o espaço que teve. Aceitou o desafio. A partida no Morumbi foi frenética, com chances reais desperdiçadas de lado a lado. 

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Se o São Paulo teve mais iniciativa, vontade, garra, pressão do que na era Crespo, defendeu muito menos. Foi uma equipe sem recomposição, sem organização defensiva. Volpi e Richard fizeram defesas incríveis, tomaram bolas nas traves e viram os times adversários desperdiçarem chances dentro da grande área.

No final, o empate em 1 a 1, que deixa o São Paulo na perigosa 13ª colocação, a quatro pontos da zona do rebaixamento.

"Não penso em rebaixamento, penso em ganhar o próximo jogo, que é um clássico. Corinthians vem bem mais ajeitado. Vamos estudar uma maneira de vencer. Precisamos fazer pontos. Hoje era pra sair vitorioso, finalizamos, criamos, o placar normal seria 2, 3 gols [de vantagem]", disse Rogério Ceni.

O treinador estava diante do impasse.

O São Paulo atacou mais, teve personalidade, Benítez finalmente acordou. Calleri e Luciano atormentaram a zaga cearense. Mas o time com apenas Liziero como marcador nas intermediárias foi maravilhoso para o Ceará articular suas jogadas ofensivas. Era liberdade demais.

Foi o motivo pelo qual o volante Fabinho pôde, por exemplo, acertar um lindo sem-pulo e marcar 1 a 0 para o Ceará, aos 22 minutos do primeiro tempo.

Os nervos dos jogadores do São Paulo, que já estavam à flor da pele, querendo agradar ao novo técnico, passaram do limite. Com o time correndo de forma desesperada, vibrante até demais, só que sem consciência tática.

O destaque negativo era Orejuela, totalmente sem ritmo, marcando muito mal, errando passes simples. A torcida o xingava, vaiava, quando ele descobriu Calleri livre na área. Ele bateu colocado, o goleiro Richard rebateu e o argentino empurrou para as redes, fazendo 1 a 1, aos seis minutos do segundo tempo.

O São Paulo pressionou, lutou, tomou contragolpes. O jogo ficou alucinante. Mas faltou talento diante de Volpi e Richard.

No final, outro resultado ruim para o São Paulo.

Ceni sabe que restam 12 jogos ao clube na difícil luta para tentar a classificação à Libertadores.

E revelou, sincero, que, se fosse dirigente do clube, não mandaria Crespo embora.

"Eu ficaria com o Crespo até o fim do ano; cara excepcional, ganhou um título. Melhor que eu pra dar entrevista. Gente boa. Eu não queria trabalhar este ano, abri uma exceção por ser o São Paulo. Quero ajudar o clube, mesmo com as dificuldades."

E Ceni sentiu na pele o quanto são muitas as dificuldades...

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