Ameaçado e desmoralizado por Dudu. Roger no Palmeiras
A derrota para o Cruzeiro e a revolta do ex-capitão do time, ao ser substituído, expõem de vez Roger. A pressão pela sua demissão nunca foi tão forte
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O elenco mais caro do Brasil.
A folha de pagamento mais alta da América Latina.
E o comportamento de um time pequeno em campo.
Com direito ao ex-capitão da equipe chutar mala da comissão técnica ao ser substituído.
Cena clássica protagonizada por Borja que contou na demissão de Eduardo Baptista.
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Ela se repetiu com Dudu.
O ex-capitão do time desafiou a autoridade de Roger Machado.
A fragilidade do Palmeiras ontem em Belo Horizonte, diante do Cruzeiro, incomodou toda a diretoria.
Conselheiros que dão sustentação a Mauricio Galiotte se cansaram das desculpas.
O time já perdeu o Paulista para o maior rival, o Corinthians, em plena arena alviverde, lotada de palmeirenses. Agora, capenga no Brasileiro, que é a prioridade em 2018. Ocupa a 10ª colocação.
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Desfrutou da melhor campanha na fase de grupos na Libertadores. Mas conselheiros alertam, em grupos de redes sociais, que os adversários eram fracos. O Boca Juniors, apesar da tradição, tem um péssimo time. Junior Barranquilla e Alianza Lima mostraram equipes lastimáveis.
Na Copa do Brasil, até o fraco América Mineiro deu susto.
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Mas o que incomoda é o mesmo fator que acabou com a demissão de Roger Machado no Grêmio e no Atlético Mineiro. A dificuldade do técnico em fazer suas equipes reagirem quando começam as dificuldades.
Como havia feito com Eduardo Baptista, o executivo Alexandre Mattos contratou um treinador sem grande experiência, sem conquistas significativas. E que demonstrou dificuldade em lidar com estrelas.
Está cada vez mais claro que o Palmeiras começou a piorar, cair drasticamente desde o fracasso na decisão do Paulista, diante do Corinthians. A desconfiança sobre Roger passou a ser transparente.
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Tudo piorou com a ação de Alexandre Mattos em relação à Mancha Verde.
A principal organizada palmeirense havia anunciado que apoiaria os jogadores, mas havia percebido que a liderança de Roger Machado não funcionava. E declarou que perseguiria o técnico até ele sair.

Mattos percebeu o quanto estava abalado o treinador.
E decidiu ir até a sede da torcida pedir arrego.
Um 'acordo de paz' pelo bem do Palmeiras.
Levou justamente Dudu.
O atacante também declarou seu apoio 'incondicional' a Roger.
Depois, um grupo de torcedores foi recebido no Palmeiras.
E a direção da organizada decidiu recuar, não perseguir o treinador.
Mas toda essa pressão, afetou o técnico.
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A sua insegurança passou para a equipe.
O comportamento do Palmeiras diante do Cruzeiro foi vergonhoso. Jogou como equipe pequena e sem o mínimo de organização, reação. Aceitou de maneira submissa o domínio do rival. A derrota por 1 a 0 foi até humide demais.
A cena de Dudu chutando a mala ao ser trocado por Moisés, ganhou todas as redes sociais palmeirenses. Fernando Prass, sentado no banco, ainda tentou que o ex-capitão não se revoltasse ao deixar o campo.
A declaração do treinador ao saber da cena, que aconteceu nas suas costas, foi decepcionante.
Demonstrou fraqueza.
"Eu não percebi porque estava de costas observando o que estava acontecendo dentro de campo. Ninguém gosta de sair do jogo. Isso vai ser resolvido de forma interna. Tenho certeza que não vai passar de uma insatisfação em função do jogo, querendo ficar no campo e querendo poder fazer mais.
"Naquele momento o treinador tem alternativa e acaba escolhendo o Dudu para sair, que ficou 90% dos jogos em campo até o final. É cabeça quente do momento, não quero levar para outro lado", disse Roger.
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Além de estar na pior fase de sua passagem no Palmeiras, Dudu não acompanhou Robinho que fez o cruzamento do gol cruzeirense. Daí a substituição. Mas Roger não quis assumir o que fez.
"Não quero individualizar em cima na figura de ninguém. O responsável do total sou eu, o treinador. A responsabilidade do mau momento é minha. Os jogadores entram para campo e fazem o que é determinado. Quando não acontece a responsabilidade é sempre do comando, minha", declarou, tentando mostrar que segue com o comando do grupo.
Mas a verdade é que Roger está seriamente questionado.
O clássico contra o São Paulo, sábado, na arena alviverde terá um peso enorme para que siga comandando o clube.
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Foi um clássico, contra o Corinthians, no mesmo cenário, que abalou seu trabalho.
Conselheiros, observando o cenário de treinadores no país, voltam a cogitar o treinador que recusou o Palmeiras antes de Roger Machado aceitar, Mano Menezes.
Mas este é um segundo passo.

O primeiro é ver se o técnico consegue fazer o que não teve capacidade no Grêmio e no Atlético Mineiro.
Reverter seu pior momento.
E sem o apoio de Dudu, de quem tirou a braçadeira de capitão.
Além dos conselheiros e torcedores que pedem sua saída abertamente nas redes sociais.
Roger nunca esteve tão ameaçado...
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