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Para agências, união de bola com cultura aumenta interesse por pacotes para Copa

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As agências oficiais credenciadas pela Fifa para levar os torcedores à Rússia, em 2018, estão otimistas com o volume de clientes que devem viajar para o torneio. Depois de uma Copa do Mundo em casa, no Brasil, as empresas nacionais consideram o próximo Mundial mais promissor em termos de venda de pacotes do que os anteriores realizados em outros países.

Pelas contas da Agaxtur, um dos agentes oficiais autorizados pela Fifa, a empresa poderá levar no máximo 5 mil pessoas e está confiante em completar essa carga. "É uma Copa do mundo diferente, porque não será só futebol. É uma mistura de turismo com Copa do Mundo, diferentemente de outras Copas, que só tinha o futebol", disse o presidente da empresa, Aldo Leone Filho.

A realização do Mundial em um país de pouco contato cultural com o Brasil também ajuda a gerar atrativos. Para o empresário, a diversidade cultural e as atrações turísticas da Rússia fazem até mesmo a procura por pacotes abranger um público mais amplo, não apenas o fã de futebol. "Para a Rússia tem um lado de família muito grande, porque é um destino turístico importante. Vejo também que muitos que nos procuram são pais com os filhos, que querem realizar o sonho de ver uma Copa juntos", afirmou.

As agências consultadas pelo Estado consideram que a partir deste mês vão sentir um aumento pela procura por pacotes. O processo acompanha a abertura pela venda de ingressos no site da Fifa, cuja primeira etapa se iniciou na última semana e vai até 12 de outubro. A recomendação dos agentes é não deixar para fechar a viagem de última hora, principalmente pela pouca disponibilidade de vagas nos hotéis russos.

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"O fato de a última Copa ter sido no Brasil fez as pessoas perceberem que o torneio vai além do futebol. É uma festa constante das nações dentro e fora dos estádios", afirmou o diretor executivo do Grupo Águia, Paulo Castello Branco. Uma das empresas do grupo, a Stella Barros, pretende levar 4,5 mil turistas brasileiros para acompanhar a Copa da Rússia.

A agência organiza viagens para os Mundiais desde 1966, na Inglaterra, e avalia a Rússia como um destino exótico para os brasileiros. "É um país bastante estranho, a começar pelo uso de outro alfabeto, o cirílico. Já estive cinco vezes na Rússia e poucas pessoas por lá falam inglês. Não recomendo que as pessoas se encaminhem para lá tentando se virar sozinhas", disse Paulo Castello Branco.

CONCORRÊNCIA - A Fifa informou que somente no primeiro dia de inscrição para compra de ingressos foram feitas 50 mil solicitações para a final e 40 mil para o jogo de abertura. O Brasil foi o quarto país a mais fazer pedidos de entradas, atrás apenas de Rússia, México e Argentina. A fase atual de vendas termina em 12 de outubro. A segunda etapa se inicia em dezembro e a terceira, em março.

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