Falta de liberações ambientais atrasam obras do Estádio do Galo
A construção da Arena MRV foi aprovada pelo Conselho do clube em setembro de 2017 com o começo das obras previsto para agosto de 2018
Futebol|Do R7

Um grande sonho do torcedor do Atlético-MG está se tornando um pequeno pesadelo. A construção do seu estádio, a Arena MRV, estava com previsão de início das obras para este mês de agosto, quase um ano após o Conselho Deliberativo do clube aprovar o erguimento do estádio atleticano no bairro Califórnia, região noroeste de Belo Horizonte.
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Porém, nenhum homem está no canteiro de obras assentando um tijolo sequer. O motivo: falta de licenças e documentações de liberação da prefeitura. O Galo precisa conseguir liberações da Secretária do Meio Ambiente, que constatou 53 pendências no projeto do estádio. A direção do clube solicitou uma adequação do projeto para ser entregue na sexta-feira, 24 de agosto.
A complicação do processo é que além da Secretaria de Meio Ambiente aceitar o projeto, ele é submetido ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) - formado por conselheiros da sociedade civil e representantes do poder público municipal que deliberam sobre a liberação(ou não) da concessão e da licença prévia. Só com esse parecer, as obras podem iniciar.
O grande problema apontado pela secretaria é o local do futuro estádio.O terreno é uma área com três Áreas de Proteção Permanente (APPs): duas nascentes e um leito do córrego.
Sem adaptar-se às exigências municipais, nada de obras. O projeto do Atlético-MG indica a preservação das duas nascentes e do córrego, que deverá ser canalizado. Aí, entra outro problema para o projeto do estádio. A canalização do córrego só será autorizada caso o Instituto Mineiro de Águas (Igam) autorize. Sem o "ok" do Igam, o processo fica todo travado e nem a Secretária do Meio Ambiente poderia liberar a construção.
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O Atlético precisa mandar o projeto e a documentação pedida para órgãos municipais e estaduais como o Igam e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), pois o Galo Mineiro tem um terceiro problema. O local do futuro estádio possui um bioma de Mata Atlântica e só o IEF pode liberar o desmatamento.
Em nota, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) informou que há uma documentação sendo avaliada, mas o início da liberação dos trabalhos dependerá de relatórios do Igam e posteriormente do IEF.
O Galo comunicou informou que toda a documentação será entregue no momento adequado aos órgãos competentes. Enquanto o imbróglio persiste, o sonho de ver o torcedor atleticano em seu estádio, previsto para 2020, pode demorar mais um pouco.
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