Estádio do Flamengo: veja projetos que não deram certo para o clubeCom o imbróglio do licenciamento do Maracanã, Rubro-Negro busca alternativas para mandar suas partidas Futebol|Do R729/06/2022 - 02h00 (Atualizado em 03/04/2024 - 19h09)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-Sonho antigo do Flamengo, o estádio próprio do clube voltou a povoar o imaginário da torcida. A imagem que abre esta galeria é um projeto de 2007. Este, como tantos outros que vieram antes, não deu certo. Relembre nesta galeria as tentativas do Rubro-Negro de ter sua própria casa! O Flamengo entrou no futebol em 1912 e, em 1938, inaugurou o Estádio da Gávea. No entanto, com a abertura do Maracanã, em 1950, o Rubro-Negro passou a mandar seus jogos no Maior do Mundo, que pertence ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. A partir dos anos 90, o clube começou a detectar a importância de ter uma casa própria com grande capacidade, mas os planos não deram certo a longo prazo por diferentes motivos. Lembre aqui projetos de estádios do Flamengo que acabaram não vingando. Nova Gávea (1994): o presidente Luiz Augusto Veloso queria fugir das altas taxas do Maracanã, que davam grandes despesas em duelos com times de menor investimento, e implantou, em parceria com uma empresa privada, arquibancadas tubulares no estádio, ampliando a capacidade da Gávea de 4 mil para 25 mil torcedores. Assim, o Fla se dividiu entre jogos grandes no Maracanã e partidas de menor expressão na Gávea. Apesar do sucesso inicial, o projeto não ganhou corpo a longo prazo e terminou em 1997. O último jogo profissional do Fla na Gávea aconteceu em 27 de abril de 1997, quando venceu por 3 a 0 o Americano (partida na imagem), pelo Campeonato Carioca daquele ano. Arena Petrobras (2005): com o Maracanã fechado para as obras dos Jogos Pan-Americanos, o Flamengo se juntou ao Botafogo na busca por uma casa e os clubes decidiram compartilhar o mesmo palco, reformando o Estádio Luso-Brasileiro, casa da Portuguesa (RJ), que tinha capacidade para 5 mil pessoas. A Petrobras bancou as obras e ampliou a capacidade do estádio para 30 mil lugares colocando arquibancadas tubulares. O projeto durou cerca de um ano. Com o Maracanã reformado e atrativo para as torcidas, a Arena Petrobras teve seu ciclo encerrado. Engenhão rubro-negro (2007): o Flamengo cogitou fortemente entrar na disputa pela gestão do Estádio Olímpico João Havelange, hoje Nilton Santos e comandado pelo Botafogo. O presidente Márcio Braga chegou a visitar o estádio acompanhado do secretário municipal de Obras do Rio de Janeiro, Eider Dantas. O próprio Flamengo, em seu site oficial, chegou a destacar a possibilidade de fazer do Engenhão a sua casa. No entanto, o Fla recuou do desejo por dois motivos: no primeiro, havia a promessa de que o Maracanã também abriria uma concessão a um único clube, algo que interessava mais. Porém isso não aconteceu. No segundo motivo, Márcio Braga se empolgava mais com uma arena na Gávea como plano B ao Maracanã. Essa é a próxima história... Arena da Gávea (2007): a intenção era construir uma arena para 30 mil lugares na sede da Gávea, que passaria por uma revitalização. Além do estádio, haveria a ampliação das instalações para esportes olímpicos, expansão da sede social e construção do Centro de Excelência de Remo, bem como um espaço para um centro de compras que teria lojas, cinemas e restaurantes, funcionando todos os dias. O projeto foi vetado pelo governador Sérgio Cabral por conta do impacto que teria no trânsito da região da Gávea. Possibilidade no ar (2015): o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que a construção de um estádio não era um sonho distante. Bandeira de Mello ainda deu detalhes sobre o possível novo estádio. Ilha do Urubu (2017): o Maracanã trocou de gestão, e os moldes não foram do agrado do Flamengo, que decidiu, em janeiro de 2017, montar sua casa novamente no Estádio Luso-Brasileiro, chegando a um acordo até dezembro de 2019 com a Portuguesa (RJ). O Fla investiu R$ 12 milhões em obras, elevando a capacidade para 20 mil pessoas com arquibancadas tubulares. A inauguração aconteceu em junho de 2017. No dia, Bandeira de Mello comemorou. A Ilha do Urubu, no entanto, durou pouco. Internamente, havia insatisfação com a capacidade máxima do estádio. Para piorar, em fevereiro de 2018 uma tempestade derrubou duas torres de iluminação do estádio, que assim ficou sem condições de receber jogos. Paralelamente, o Flamengo conseguiu chegar a um acerto com o Maracanã e rompeu o contrato com a Portuguesa (RJ) em julho de 2018. Estádio de Pedra de Guaratiba (2017): o conselheiro Maurício Rodrigues apresentou um projeto de estádio em Pedra de Guaratiba, após o Recreio dos Bandeirantes, quase chegando a Santa Cruz. O estádio em Guaratiba teria capacidade para 45 mil torcedores. Apesar das imagens impressionantes do projeto, a ideia não chegou a evoluir internamente no Flamengo. Estádio na avenida Brasil (2017): também na administração de Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo assinou um termo de opção de compra de um terreno de 160 mil metros quadrados na avenida Brasil, em Manguinhos. A ideia era construir uma arena que recebesse de 50 mil a 55 mil torcedores. As obras custariam de R$ 400 milhões a R$ 420 milhões, mas o clube desistiu do projeto em 2018, após avaliar que a região não oferecia boas condições de segurança. Foi o último plano mais concreto do Flamengo até os dias de hoje. EXTRA - Everestão (anos 2000): diversas lendas sobre o novo estádio do Flamengo também surgiram na internet nas últimas décadas. Uma das mais famosas é o Everestão, o superestádio que o Flamengo iria construir, com capacidade para 1 milhão de torcedores. O viral se espalhou pelo Orkut e, na época, teve gente que criou esperança. google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare