O Galo agora é Macaca até morrer. Pois continua acreditando no título. Fez jogo equilibrado com o Coritiba, mas prevaleceu, na vitória de 3 a 0 sobre o time paranaense, a sua maior capacidade, aproveitando melhor, em noite de Lucas Pratto, as muitas chances que surgiram para ambos no Couto Pereira. Coxa e Galo entraram buscando o gol, daí as oportunidades que surgiram, embora apenas uma tenha sido concluída com aproveitada.
Negueba desperdiçou a primeira logo aos 11 minutos, batendo livre para ótima defesa de Victor, e Giovanni Augusto a segunda aos 13, chutando para fora. Na realidade, o time de Minas colocava em prática a sua característica habitualmente ofensiva, e o paranaense, dada a necessidade, também procurava jogar para frente. Aos 19, Lucas Pratto invadiu a área e Wilson praticou intervenção espetacular, e aos 29, Henrique Almeida, na mesma situação, obrigou Victor a evitar o gol, que saiu enfim aos 41, quando o atacante argentino do Alvinegro cruzou da direita, e Leandro Silva, pressionado por Thiago Ribeiro, fez contra.
O Coritiba retornou com Thiago Galhardo no lugar de Marcos Aurélio, e saiu atrás do empate, enquanto o Atlético, agora mais recuado, tentava liquidar nos contra-ataques. Num deles, aos 21, Lucas Pratto deu passe preciso para Giovanni Augusto, que tocou para ampliar: 2 a 0. O Coxa não se deu por vencido. Continuou com a posse da bola, tentando reagir, mas faltava de tudo um pouco para o tal. Usava e abusava, sem sucesso, das bolas lançadas na área. Aos 39, Lucas Pratto driblou Wilson, e sofreu o pênalti que cobrou com força para fazer o seu 11º gol no Brasileiro.
Não havia mais nada para acontecer, além da troca de passes da equipe vencedora. O Galo agora depende da Ponte Preta para manter a distância de quatro pontos, 60 a 56, para o líder Corinthians. Quanto ao Coxa, segue na briga contra o Z-4.