Brasileira ganha medalha inédita em Mundial no dia da morte do pai
Cátia Oliveira foi vice-campeã mundial paralímpica da classe SF1-2 no tênis de mesa, na Eslovênia, e dedicou conquista ao pai, vítima de ataque cardíaco
Lance|Do R7

A atleta paralímpica Cátia Oliveira, de 27 anos viveu uma mistura de emoções, na tarde deste sábado. A atleta do tênis de mesa perdeu o pai logo depois de conquistar a inédita medalha de prata na classe SF1-2 do Campeonato Mundial Paralímpico da Eslovênia.
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Flávio Alves, conhecido como “Preto” morreu vítima de ataque cardíaco, em Cerqueira César (SP).
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Cátia ficou sabendo da notícia pouco antes da cerimônia de premiação. Muito emocionada, ela fez questão de ir ao pódio para homenagear o pai, que sempre colocava as medalhas no peito da filha, quando tinha oportunidade.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa lamentou a perda da atleta e prometeu apoiá-la neste momento difícil.
– É com muita tristeza que recebemos essa notícia, num dia de tamanha alegria para o nosso esporte, que conquistou uma inédita medalha de prata no Mundial. A família é a coisa que mais prezamos no tênis de mesa. Tomara que Cátia, que é uma atleta que já superou um grave acidente quando era adolescente, tenha forças para superar essa perda. No que depender da CBTM, daremos todo o apoio – disse o presidente da entidade, Alaor Azevedo.
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Medalha Inédita
No início da manhã deste sábado, Cátia Oliveira foi derrotada pela sul-coreana Su Yeon Seo, na decisão da classe SF1-2 do Mundial, em Celje, na Eslovênia, por 3 a 0 (3-11, 10-12 e 11-13), ficando com o vice-campeonato.
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Este foi o primeiro Mundial de Cátia, que já tinha disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A atleta paralímpica tinha o sonho de ser jogadora de futebol, quando teve a carreira interrompida por um acidente automobilístico. Ela começou a praticar tênis de mesa em 2013.
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Cátia foi a atleta brasileira que conseguiu chegar mais longe em disputas individuais na história dos Mundiais. Em 2014, na China, o Brasil conquistou três medalhas de bronze, entre disputas individuais e de equipes. Em 2017, na Eslováquia, no Mundial por Equipes, Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ganharam o ouro na classe SF9-10.
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