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Projeto de torcida organizada do Palmeiras planeja reunir crianças para bate-papo pela paz nos estádios

Parceria entre TUP e Conexão do Morro também pretende fazer campeonato infantil

Futebol|Do R7*

Organizada palmeirense vai reunir crianças que torcem para vários times para conversar sobre paz nos estádios
Organizada palmeirense vai reunir crianças que torcem para vários times para conversar sobre paz nos estádios Organizada palmeirense vai reunir crianças que torcem para vários times para conversar sobre paz nos estádios

A conversa desde cedo tende a ser a melhor saída para a tão almejada paz nos estádios. É o que acredita a TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras) que, em parceria com o Movimento Conexão do Morro, planeja reunir crianças de diversos bairros das periferias de São Paulo para um bate-papo e, claro, um campeonato de futebol. 

Para o campeonato de futebol, os times das crianças serão divididos de acordo com torcida de cada um. O presidente da TUP, Marcelo Lima, acredita que terão times de corintianos, são-paulinos, santistas, juventinos, lusitanos e até crianças que gostam da Chapecoense. As partidas, no entanto, não serão o foco do evento, que pretende consientizar as crianças sobre a necessidade de paz entre os torcedores.

O presidente da organizada palmeirense explica que as entidades sempre terão muitos jovens, porque “nas periferias não têm nenhum espaço de cultura e lazer”, por isso, quando a criança começa a ter mais liberdade para procurar diversão, encontra na torcida ”uma forma de fugir das dificuldades que enfrentam onde mora”.

Reconhecendo a responsabilidade das torcidas organizadas no problema de violência no futebol, Marcelo destaca que ter apenas as punições como medida para acabar com a violência no esporte é um erro, porque “é um problema social”.

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“Se continuar como está, as torcidas organizadas vão acabar, mas os jovens vão migrar para outras gangues. O problema da violência é social, vai além de problemas de torcidas organizadas”, disse o presidente.

Partindo dessa ideia, a uniformizada pretende explicar às crianças que não é preciso odiar outra pessoa simplesmente por torcer para outros times. Com isso, Marcelo acredita que os futuros integrantes das torcidas organizadas sejam pessoas mais tolerantes.

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A reunião da uniformizada com o Conexão do Morro deve acontecer na primeira semana de março, para definir datas e fazer os últimos ajustes para a realização do torneio, que vai acontecer na sede da organizada palmeirense, localizada na Barra Funda, zona oeste da capital paulista.

*Com colaboração de Kaique Dalapola, estagiário do R7

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