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Lembra dele? Rico, o ex-platinado que virou ídolo no Oriente Médio

Atacante com passagens por São Paulo e Grêmio fez história na Portuguesa Santista

Futebol|Do R7

Rico não cansa de levantar troféus no Oriente
Rico não cansa de levantar troféus no Oriente Rico não cansa de levantar troféus no Oriente

Um time repleto de cabeças amarelas oxigenadas incendiou o Campeonato Paulista de 2003. A modesta Portuguesa Santista comandada por Pepe largou como candidata ao rebaixamento naquele ano e terminou a competição como postulante ao título. Na linha de frente da Briosa um camisa 9 matador que desandou a fazer gols e derrubar os gigantes: Leandson Dias da Silva, mais conhecido como Rico.

Revelado pelo CSA, de Alagoas, Rico foi contratado pelo São Paulo no começo de 2002. Porém, teve poucas oportunidades na equipe que contava com Luis Fabiano, Reinaldo, Ricardinho e Kaká. Nem chegou a atuar com a camisa tricolor e logo foi emprestado para a Portuguesa Santista. O objetivo era que o garoto ganhasse cancha durante o Paulistão 2003. E Rico ganhou. E ganhou mais do que isso. Ao lado do meia Souza, outra aposta que o São Paulo repassou para a Briosa, Rico tornou-se destaque da competição e acabou como vice artilheiro com sete gols.

Entre os tentos, dois contra o Santos, quando a Lusinha derrubou um tabu de 33 anos sem vencer o “Clássico das Praias”. Ofuscado pelos cabelos platinados do adversário, no dia 12 de fevereiro de 2003, o Peixe de Robinho, Diego e companhia não viu a cor da bola no Estádio Ulrico Mursa. Nem da bola, nem de Rico, que deitou e rolou e marcou os dois gols da partida. Não antes de mandar mais cedo para o vestiário o goleiro Fábio Costa, expulso após falta violenta para tentar segurar o imparável atacante.

“Quebrei o tabu e vou oferece isso para o Seu Pepe. Deus me iluminou e quem brilhou foi o Rico. Não só o Rico, como o grupo todo”, gabou-se o centroavante após a partida.

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Com Rico e Souza e sob o comando do Canhão da Vila, a Portuguesa Santista chegou à semifinal do Paulista. Parou apenas no São Paulo, que não hesitou em trazer de volta seus dois jogadores no ano seguinte.

Souza acabou virando ídolo e campeão no Morumbi. Já Rico jogou somente por duas temporadas. Passou ainda por Grêmio e Criciúma antes de vestir o turbante e começar a faturar em petrodólares no Bahrein, onde desde 2005 faz sucesso em equipes locais – atualmente o atacante defende a camisa do Al Hidd Club. No ano passado Rico até tentou retornar ao Brasil, mas no Vila Nova não teve o mesmo sucesso das Arábias. Por lá ele já conquistou uma dezena de títulos, entre eles a Copa dos Campeões da Ásia, em 2008, quando foi artilheiro com 19 gols e entrou para o ranking da Federação de História e Estatística como o maior goleador do mundo naquele ano.

Confira na galeria como está a boa vida de Rico no mundo árabe. O apetite pelos gols é o mesmo, mas os cabelos...

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