Goleiro do Figueirense falha feio, vai embora de táxi no intervalo e é demitido do clube
Dirigente Carlos Arini se surpreende com situação e alega: “Não faz mais parte do elenco”
Futebol|Do R7

Pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o Figueirense recebeu o Boa Esporte e foi derrotado por 2 a 0, no estádio Orlando Scarpelli. Ainda no primeiro tempo, o goleiro Fábio, de 38 anos, falhou feio no primeiro gol da equipe catarinense e no intervalo da partida o atleta pegou um táxi e foi embora foi embora para casa.
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Ao término da partida, o superintendente de esportes do Figueira, Carlos Arini, tentou explicar esse caso inusitado. De acordo com o cartola, o arqueiro afirmou estar com problemas pessoais e pediu desculpa a todos os torcedores e funcionários do clube, mas não quis entrar em detalhes sobre o que estava acontecendo.
“Eu desci. Fiquei surpreso, pois pensei que era alguma coisa de lesão, até mesmo pela idade. O Fábio é um goleiro experiente, de 38 anos, quando trouxe, foi pela experiência do atleta. Quando recebi a informação de que o jogador não estava bem de cabeça, esperei o jogo terminar, a comissão técnica me passou, antes de falar com vocês eu liguei para o jogador, porque ele pegou um táxi e foi embora. É uma questão que se deve respeito não só a mim, mas a todos, a instituição, o clube, a torcida. Como dirigente não adianta em um dia anunciar o Marco Antonio (meia recém-contratado) e todo mundo te dar ok, mas quando você erra tem que vir aqui e colocar. O erro foi meu porque avalizei. Bola para frente, é começo de campeonato. É uma situação que nunca vivi. Se é um goleiro jovem, até consegue entender, mas um atleta com a experiência dele, com os jogos que fez no Campeonato Paulista, me pegou de surpresa”, declarou.
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Resguardando a imagem do goleiro, o dirigente alvinegro alegou que o jogador não amarelou por conta do erro grotesco, no entanto, Arini enfatizou que tal atitude prejudicou muito a equipe dentro de campo. Após a falha aos 24 minutos, Fábio levou o segundo gol de pênalti aos 49 da primeira etapa. No lance, o volante Luiz Antônio foi expulso e o treinador Márcio Goiano teve de queimar uma substituição a mais por conta da desistência do experiente atleta.
“Não vou falar que o atleta pipocou, amarelou. Ele colocou que está com uma situação extracampo extremamente complicada. Se acontece uma coisa dessa, geralmente o jogador procura a gente, conversa com a gente. Ele estava treinando, então foi escalado. É uma situação que resulta em algo delicado, porque o Márcio (Goiano, treinador) teve que queimar uma substituição. Complicou bastante. Já vínhamos de uma expulsão, um pênalti, queimar a substituição. É complicado”, acrescentou.
Carlos Arini e Fábio trabalharam juntos no Guaratinguetá em 2008. De acordo com o superintendente, ele pediu a contratação do jogador por conhecer seu talento e pela grande atuação no Paulistão de 2017 pelo Ituano. O cartola alegou que o camisa 1 não fará mais parte do elenco.
“A contratação do Fábio foi avalizada. Quem trouxe ele foi eu. Trabalhei com ele em 2008, sempre teve personalidade. A partir do momento que ele deixa o time no intervalo, por uma falha, que acontece, ou por problemas psicológicos, extracampo, que não sabíamos, ele não comentou...Ele foi embora, acabei de falar com o jogador. Ele não faz mais parte do elenco”, completou.
O técnico Márcio Goiano revelo que conversou com o atleta no vestiário para que ele voltasse ao gramado.
“Temos que ter cautela, não adianta querer sacrificar. Quando tomamos a atitude de substituir, as pessoas não entendem, mas sou uma pessoa bem tranquila com relação a isso. O Fábio ainda conversei e insisti para que ele voltasse no segundo tempo, mas ele achou melhor que não voltasse”, afirmou.
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Agora o técnico Márcio Goiano precisa tirar o foco da polêmica e ajustar sua equipe para próxima terça-feira (6), quando o Figueirense recebe o Internacional, pela quinta rodada da Série B, no estádio Orlando Scarpelli, às 20h30.