A renovação de Guerrero com o Corinthians já virou uma das principais novelas do Mercado da Bola em 2015. Mas, a torcida do Timão pode ter um motivo para acreditar na permanência do peruano: o pavor do atacante por viagens de avião
Se ficar no Brasil, Guerrero fica mais perto de Lima, no Peru, sua cidade natal. Já na Europa ou nos Emirados Árabens, o atleta sofrerá com as viagens mais longas para voltar para casa. O pavor de voar é tanto, que o centroavante foi amarrado na poltrona na viagem que o Corinthians fez no começo do mês para os Estados Unidos
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Quando jogava no Hamburgo, da Alemanha, o peruano já sofria com o forte medo, que começou depois que um tio morreu em um acidente aéreo e piorou quando um avião que levava a delegação do time alemão precisou fazer um pouso forçado. Pela fobia, Guerrero mais de uma vez deixou de voltar de Lima para a Alemanha nos prazos certos. O corintiano, no entanto, está longe de ser o primeiro boleiro a não gostar de viajar pelos céus. Veja a lista a seguir
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Muricy Ramalho já revelou que não suporta as viagens de avião, mas é obrigado pela profissão a encarar o medo. O técnico também já chegou a dizer que, durante as férias, deixa a família viajar sozinha para ficar em terra firme
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Ex-jogador do Corinthians, Zé Elias estava no voo da delegação alvinegra que pegou fogo na decolagem por um problema em uma das turbinas do avião, em Quito, no Equador, em 1996. O acidente traumatizou o ex-jogador, que até hoje sofre para entrar em uma aeronave, já que sente uma angústia muito grandes em lembrar da cena
Agência Estado
Um dos casos mais famosos do futebol mundial é o do holandês Dennis Bergkamp. Quando jogava, ele exigia uma cláusula no contrato que o desobrigava a atuar em jogos que tivessem viagens de avião
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O boliviano Raúl Gutiérrez se aposentou mais cedo do futebol por conta de uma forte fobia de avião. Aos 32 anos, ele não conseguia mais viajar graças ao trauma de uma forte turbulência que encarou em um voo
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A dupla brasileira Paulo Baier (foto) e Romerito ficou com medo de viajar de avião após ver as notícias do acidente da Spanair em Madri, em 2008, que deixou 153 mortos. Na ocasião, os jogadores encaram a viagem de Belo Horizonte a Ipatinga de carro enquanto os companheiros foram pelo ar
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Campeão do mundo com a seleção brasileira em 1970, o ex-jogador Gerson também ficou famoso pela fobia de avião e só viajava em caso de extrema urgência
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Rivelino, companheiro de Gerson na seleção, também tinha muito medo ao embarcar em aeroportos
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Tostão é mais uma da geração campeã em 1970 com a seleção que não gosta muito de viajar de avião. Sempre que pode, o ex-jogador do Cruzeiro evita embarcar em voos