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BRASILEIRO 2022

Força de torcidas e altitude de algumas cidades são desafio extra na Libertadores

Santos está no Grupo 2 da competição e enfrentará times da Bolívia, Peru e Colômbia

Futebol|Do R7

Vitor Bueno e Copete são alguns destaques do Santos para a disputa da Libertadores 2017
Vitor Bueno e Copete são alguns destaques do Santos para a disputa da Libertadores 2017

Não existe jogo fácil na Copa Libertadores. Habitualmente, mesmo equipes com elencos com qualidade técnica inferior conseguem se sobressair e avançar até as fases mais agudas por vários motivos - os principais inimigos dos adversários são as torcidas e a temida altitude.

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Na edição de 2016, o campeão Atlético Nacional usou a força de sua fanática torcida para pressionar oponentes em Medellín e fazer do estádio Atanasio Girardot um alçapão verde e branco - a média de público do time na competição sul-americana foi de quase 50 mil torcedores por jogo.

No Brasil, espera-se apoio maciço dos torcedores das oito equipes, mas alguns têm força maior em casa. Palmeiras no Allianz Parque, Santos na Vila Belmiro, Flamengo no Maracanã (pela tradição) e Atlético-MG no Independência foram quase imbatíveis nos últimos meses.


Além do Brasil, mais dois países possuem torcidas que poderão empurrar seus times à decisão. Na Argentina, River Plate e San Lorenzo são dois dos mais populares clubes do país; no Uruguai, outros dois gigantes da América do Sul estarão na competição - Nacional e Peñarol.

Intimidação dos argentinos


As equipes da Argentina sempre chegam para a disputa da Libertadores com grande expectativa - e com o temor dos adversários por causa dos seus estádios e torcedores. Neste ano, nossos vizinhos, país com maior número de títulos da competição com 24 taças, disputam o torneio com seis clubes: três gigantes (River Plate, Estudiantes e San Lorenzo) e ainda com Lanús, Godoy Cruz e Atlético Tucumán.

Entre os grandes de Buenos Aires, o River Plate mais uma vez pretende fazer do Monumental de Núñez um caldeirão - com capacidade para 61.688 torcedores, é um dos maiores palcos da competição. Nos três títulos, o estádio e as organizadas foram fundamentais - a barra brava da equipe é a Los Borrachos del Tablón.


O San Lorenzo, campeão em 2014, possui a barra La Gloriosa Buteller, que faz barulho quando a equipe atua em casa, no estádio Nuevo Gasómetro, que tem capacidade para 47.964 torcedores.

Por fim, a força do Estudiantes vem de sua torcida e do estádio Ciudad de La Plata, que tem 53 mil lugares. Sua barra é a La Banda del Pincha, uma das mais fanáticas do país.

Altitude na Bolívia, Colômbia e Peru 

Outro fator que deve render boa discussão é a altitude. Mais uma vez, ela estará presente na disputa da Libertadores. Quatro concorrentes mandarão seus jogos em cidades a mais de 2 mil metros de altura - na Bolívia, o The Strongest é da capital La Paz, que fica a 3.660 metros acima do nível do mar.

Da Colômbia vem o Independiente Santa Fe, que joga em Bogotá (2.640 metros). Jorge Wilstermann, de Cochabamba, também na Bolívia (2.570 metros), e Melgar, da cidade peruana de Arequipa (2.395 metros) são os que vão se aproveitar do ar mais rarefeito para tentar tirar vantagem na busca por vitórias.

Não se trata de desculpa: atletas (e pessoas comuns) sofrem nessas condições. Em La Paz, por exemplo, a quantidade de oxigênio no ar é 36% menor do que em cidades no nível do mar, como Santos e Rio. Os goleiros também sofrem. Com pressão atmosférica menor, a bola tem menos resistência do ar e, assim, mantém velocidade por mais tempo.

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