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BRASILEIRO 2022

Fla sofre gol no fim e não elimina jogo de volta contra Brasil de Pelotas

Alecsandro e Pará marcaram para o Rubro-Negro, mas Nena estragou a festa no fim

Futebol|Do R7

Alecsandro tocou na saída do goleiro para abrir o placar para o Fla
Alecsandro tocou na saída do goleiro para abrir o placar para o Fla

A vitória rubro-negra, nesta quarta-feira, no Bento Freitas, sobre o Brasil de Pelotas, por 2 a 1, serviu para duas coisas. A primeira delas, garantir a vantagem no jogo de volta, dia 18 de março, no Maraca. A segunda, mostrar a Vanderlei Luxemburgo que ainda falta muito para a torcida se sentir segura com a equipe por ele comandada.

Com um golaço, Pará, muito vaiado contra o Madureira, poderia, quem sabe, ter se livrado da perseguição dos torcedores. Mas o Fla deu mole e desperdiçou a classificação já nos acréscimos. O drama persiste.

Foi um jogo ruim de doer, com chutões e mais chutões. Até o gol flamenguista, marcado por Alecsandro, aos 29 minutos, surgiu após falha grotesca do zagueiro Ricardo Bierhals. Ele atrasou erradamente para o goleiro, e o centroavante guardou com facilidade.

Sem conseguir trocar três ou quatro passes, o Flamengo optou pela ligação direta, sem sucesso. Até o sempre seguro goleiro Paulo Victor andou dando suas pixotadas, principalmente nas saídas de bola.


O Brasil de Pelotas, por sua vez, empurrado por fanática torcida que lotou o Bento Freitas, tinha como estratégia arriscar de longe. A mira, porém, estava pior do que a qualidade técnica da partida.

Embora tenha passado praticamente a primeira etapa inteira a berrar com seus jogadores à beira do campo – a principal vítima foi Pará –, Vanderlei Luxemburgo, mesmo insatisfeito com o desempenho rubro-negro, mandou os mesmos 11 de volta para a disputa da segunda etapa.


Um pouco mais organizado, o Flamengo teve desempenho levemente superior ao do primeiro tempo. Mas muito aquém do que o Rubro-Negro precisava para ter uma performance verdadeiramente de Flamengo.

O Brasil de Pelotas, na segunda etapa, passou a se defender na esperança de o tempo passar rapidamente, para ter direito ao jogo de volta. E a estratégia deu certo, por incompetência rubro-negra. Depois de Pará ampliar, aos 29, o time sofreu apagão e deixou Nena cabecear sozinho, para marcar e adiar a classificação.


Embora não tenha perdido como em 1985, a magra vitória de ontem também deixou o gosto amargo da derrota na boca dos rubro-negros.

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