Favoritos, Uruguai e Argentina estreiam neste sábado na Copa América

Este sábado (13) é dia de Uruguai e Argentina, duas das seleções favoritas ao título, estrearem na Copa América 2015 pelo Grupo B. Em Antofagasta, os atuais campeões uruguaios enfrentam a Jamaica, às 16h (horário de Brasília), sem Suárez, suspenso pelo episódio da mordida no italiano Chiellini durante a Copa do Mundo. Um pouco mais tarde, em La Serena, Messi, Aguero e Tevez encaram o Paraguai.

Tabárez alerta para a velocidade da Jamaica

Azarão do Grupo B da Copa América, a Jamaica pode ser a nova Costa Rica na vida do Uruguai. Para evitar surpresas, como no primeiro jogo da última Copa do Mundo, o técnico Óscar Tabárez fez um alerta sobre o time adversário, durante a entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (12), em Antofagasta, no Chile.

— Imaginem uma equipe com três Jonathan Rodríguez [atacante velocista do Peñarol]. É preciso ficar com os olhos bem abertos. O futebol também se define na sorte.

Chile, Argentina, Brasil são apontados como favoritos na competição. Para Tabárez, o Uruguai não ser citado por todos é ótimo para a seleção trabalhar com mais tranquilidade e sem pressão.

— Não viemos aqui para falar qual nossa aspiração. Mas, posso adiantar que não estamos aqui para acumular experiência.

Sem Suárez, o Uruguai está no Grupo B ao lado de Jamaica, Argentina e Paraguai. A seleção que mais venceu a Copa América estreia neste sábado (13), contra os Reggae Boyz.

Martino tem dúvidas para a estreia da Argentina

Durante a semana o técnico Tata Martino fez três alterações na equipe titular da Argentina, sinalizando as últimas dúvidas para a estreia na Copa América, neste sábado (13), contra o Paraguai, em La Serena, no Chile. Roncaglia entrou na lateral direita no lugar de Zabaleta. Já Banega ficou no lugar de Biglia. A última interrogação está no gol. Romero ou Guzmán.

Apontado como favorito na defesa, Zabaleta foi o escolhido para bater um papo com os jornalistas que cobrem a Albiceleste. O lateral do Manchester City alerta para os perigos de uma formação ultraofensiva dos hermanos.

— Não podemos nos defender apenas com um volante e dois zagueiros centrais. O talento precisa dar equilíbrio entre os setores do campo.

Biglia, outro sacado do time titular, garante estar no melhor momento para defender a seleção.

— Não pensava em chegar tão bem fisicamente. Tenho que pensar nos meus companheiros. Há um mês que não jogo. Mas estou preparado se o time precisar de mim.