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BRASILEIRO 2022

Ex-jogadores lamentam situação deplorável da Portuguesa

Capitão e Basílio se colocaram à disposição para ajudar a reerguer a Lusa

Futebol|Do R7

Portuguesa caiu para a Série C depois de estar na elite em 2013
Portuguesa caiu para a Série C depois de estar na elite em 2013

Os grandes ídolos da Portuguesa sofrem com o duro momento vivido pelo clube dentro e fora de campo.

Volante vice-campeão brasileiro em 1996, Capitão disse com pesar a queda da Lusa nos últimos anos.

— A Lusa era a primeira opção dos jogadores quando Palmeiras, São Paulo, Santos e Corinthians fechavam seus elencos. Era um prazer jogar pela Lusa. Agora está na Série C do Brasileiro. É uma grande pena. Dói. Fico até sem palavras.

Outro jogador com passagem de destaque pelo Canindé que lamenta a fase do clube é o ex-meia Basílio.


— São vários os fatores que levaram a Portuguesa ao lugar em que se encontra hoje. Precisávamos de jogadores que tivessem qualidade para vestir a camisa da Portuguesa. Uma equipe que é chamada de Barcelusa não pode cair em descrédito desta forma em somente dois anos.

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Revelado pela Portuguesa, Basílio jogou no clube do Canindé de 1968 a 1975 e foi campeão paulista em 1973 (o título foi dividido com o Santos). Negociado com o Corinthians, ele entrou para a história do time de Parque São Jorge ao marcar o gol do título paulista de 1977, que tirou a equipe alvinegra de um fila que já durava 23 anos.

Na próxima temporada, a Portuguesa disputará a primeira divisão do Campeonato Paulista e a terceira do Brasileiro. Para evitar que o clube passe vergonha novamente, Capitão diz que a diretoria tem de começar a pensar já na montagem do elenco.

— Se trouxer um jogador de nível B ou C, quem garante que a equipe sairá dessa situação? Tem de contratar jogadores de Série A.

CONTRIBUIÇÃO

Para reerguer a Portuguesa e ver o clube de volta à elite do futebol nacional, Basílio se colocou à disposição para ajudar a diretoria.

— Fui muito hostilizado na Portuguesa há alguns anos, mas no que depender de mim vou ajudar, já que tudo que conquistei em toda a minha vida foi por causa da Portuguesa.

Para Capitão, falta liderança.

— Em 96, nós começamos a botar na cabeça dos mais jovens que o título brasileiro entraria para a história do clube. Plantamos essa semente. A equipe precisa de um líder, alguém que faça isso com os jogadores. Há momentos em que o treinador não consegue acompanhar e precisa de alguém para chamar a atenção da equipe.

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