A fim de passar despercebido, Beckham roda documentário em tribo da floresta amazônica
Astro inglês queria encontrar um local no mundo em que ele não fosse reconhecido
Copa do Mundo 2014|Do R7
Para passar despercebido, o ex-jogador inglês David Beckham entrou na floresta amazônica em busca de uma tribo que não reconhecesse seu rosto. Foi assim que o craque apresentou nesta segunda-feira (2) um documentário no qual percorre diversos pontos do Brasil.
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No dia 9 de junho, quando faltarem quatro dias para o início da Copa, o canal britânico BBC estreará David Beckham: Into The Unknown (David Bekcham: Rumo ao desconhecido), um programa de 90 minutos que mostra o ex-jogador no Rio de Janeiro e visitando uma tribo dos Yanomami, entre outros cenários.
Victoria Bechkam, esposa do ex-jogador, não estava convencida que os índios não fossem reconhecê-lo. Mas o craque pensava o contrário.
— Eu tinha 95% de certeza que não me reconheceriam, e estava certo.
Para gravar o documentário, Beckham viajou ao Brasil com três amigos.
— Durante os últimos 22 anos, todos os dias estiveram marcados por uma agenda. Foi refrescante me levantar no Rio e poder dizer 'vamos às favelas'. Podíamos comer quando quiséssemos, jantar quando quiséssemos e falar do que quiséssemos com gente que não conhecíamos.
Após sua estadia no Rio, onde aparece jogando futevôlei, o antigo capitão da Inglaterra viajou doze dias pela floresta amazônica, acompanhado de seus amigos e dois guias.
— À medida que avançávamos na viagem, cada vez me reconheciam menos. No final, quando estávamos com a tribo, não sabiam quem era, nem sequer sabiam o que é o futebol, foi incrível.
No documentário, Victoria aparece conversando com seu marido antes de iniciar a viagem.
— Como vai fazer com o cabelo, com toda essa umidade?
Entre outros incidentes, o filme mostra Beckham surpreendido por uma rã e por uma serpente que cruza seu caminho. A serpente "era maior do que é possível ver na tela", disse o ex-jogador, que ressaltou, além disso, que a rã que o assustou "era de um cor laranja brilhante" e tinham advertido que esse tipo de animais podem ser "perigosos".