O Corinthians precisou de menos de um ano para mostrar toda a força da sua tão aguardada casa. A invencibilidade, claro, não seria para sempre, mas mostrava números importantes. O Itaquerão correspondia ao ditado “caiu em Itaquera já era”. A derrota deste domingo (31), para o Palmeiras, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, acabou de vez com a fama. Essa foi a quarta partida seguida sem vitória, algumas delas marcantes.
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A má fase começou lá em abril, com o empate sem gols diante do San Lorenzo-ARG, ainda pela fase de grupos da Libertadores. A torcida não ligou muito até sentir o golpe na semifinal do Campeonato Paulista. Depois do empate no tempo normal, os alvinegros foram eliminados nos pênaltis pelo rival Palmeiras.
No mês de maio, a coisa só piorou. A equipe foi eliminada da Libertadores depois de uma derrota surpreendente para o só modesto Guaraní-PAR. Nessa ocasião, a equipe perdeu também uma série de 32 jogos invictos no que a torcida já estava acostumada a chamar de “hospício para o bando de loucos”.
No reencontro com sua casa, derrota para o rival Palmeiras. A torcida não perdoou a má fase da equipe e entoou cantos como: "Vontade, vontade, vontade... time sem vontade", "Ôôô, ou joga por amor ou joga por terror", "Andrés, aqui não tem burguês". "Cade a transparência, ôôô", "Não é mole não, diretoria está roubando o Coringão". "P..., cade o planejamento, ninguém sabe niguém viu, sumiu" e "Honra a camisa... vagabundo o Corinthians não precisa".
O meia Renato Augusto culpou principalmente as baixas de Emerson Sheik e Paolo Guerrero pelo resultado negativo e até cobrou atitude de seus companheiros de equipe.
— Perdemos jogadores importantes, jogadores da espinha dorsal e de qualidade. Precisamos adaptar a nova equipe e achar uma forma melhor de jogar