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Árbitro do clássico queria ser jogador de vôlei e já havia se envolvido em polêmica antes do dérbi

Thiago Duarte Peixoto foi destaque negativo na vitória do Corinthians sobre o Palmeiras

Futebol|Do R7

Thiago Duarte Peixoto durante o clássico no Itaquerão
Thiago Duarte Peixoto durante o clássico no Itaquerão Thiago Duarte Peixoto durante o clássico no Itaquerão

Sem jamais ter feito um gol, o nome de Thiago Duarte Peixoto ficará para sempre marcado na história centenária do clássico entre Corinthians e Palmeiras. Na noite da última quarta-feira (22), em Itaquera, o árbitro cometeu um erro grotesco ao expulsar o volante Gabriel depois que Maycon fez falta em Keno. O Corinthians venceu a partida, mas Peixoto, negativamente, acabou sendo o destaque do dérbi paulista.

Depois do jogo, o próprio juiz admitiu o equívoco. Ao se confundir sobre quem cometeu a infração, ele deu a punição injustamente e revelou o temor de que o episódio atrapalhe sua carreira.

“Espero, com muita fé e com muita força de vontade, poder seguir a minha carreira como segue todo mundo quando comete algum equívoco no trânsito, quando comete um equívoco e não faz um gol, que comete equívoco em uma palavra errada de um jornalista. Não estou querendo justificar. Eu errei. Apliquei o cartão amarelo e vermelho para a pessoa errada. Mas espero do fundo do coração que minha carreira continue”, lamentou Peixoto.

Professor de educação física, o árbitro de 38 anos já se envolveu anteriormente em outra polêmica ligada ao clássico. Em 2015, às vésperas da semifinal do Campeonato Paulista, Thiago Peixoto apareceu em uma foto nas redes sociais (abaixo) segurando a camisa do Corinthians, o que gerou indignação da torcida palmeirense. O juiz explicou depois que a camisa, na realidade, havia sido uma doação do clube para um leilão beneficente em prol da Santa Casa de Barretos. Mas, o estrago estava feito. Por sorte, o jogo correu bem. 

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A carreira de Thiago Duarte Peixoto começou em 1999 na várzea de Barretos, no interior de São Paulo, a fim de ganhar dinheiro para pagar a faculdade. Em 2003, ele fez o curso da Federação Paulista de Futebol e passou a fazer parte do quadro de arbitragem da entidade. Atualmente é um dos profissionais mais escalados de São Paulo — nesta temporada apitou oito jogos e em 2016 foram mais de 40. Um fato curioso é que em entrevista ao site da Associação de Árbitros da Grande São Paulo, Thiago Peixoto revelou ser um jogador frustrado, porém, de vôlei. “A minha altura não ajudou muito”, brincou. 

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“Escolhi ser árbitro de futebol. Escolhi isso para a minha vida. Se não estiver preparado.... É difícil errar em um clássico, mas que seja um aprendizado. Já passei por momentos delicados na minha vida pessoal e agora é um momento delicado na minha vida profissional. Espero com muita fé e vontade continuar minha carreira”, ressaltou Peixoto, lembrando uma tragédia ocorrida no passado recente. Há cerca de um ano, Thiago perdeu a esposa vítima da gripe influenza H1N1. Gabriela Maia Peixoto estava no sétimo mês de gestação e o filho do casal, Gael, sobreviveu.

Após o erro no clássico entre Corinthians e Palmeiras, o árbitro Thiago Duarte Peixoto ficará um período indeterminado fora das escalas do Campeonato Paulista para reavaliação do departamento de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Thiago Peixoto com o pai, no episódio da camisa corintiana, e com a mulher, vítima da gripe H1N1
Thiago Peixoto com o pai, no episódio da camisa corintiana, e com a mulher, vítima da gripe H1N1 Thiago Peixoto com o pai, no episódio da camisa corintiana, e com a mulher, vítima da gripe H1N1

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