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Após passar mal, capitão do Palmeiras teme 'tragédia' em jogos do Brasileirão às 11h

Lateral-direito Lucas teve que ser substituído no intervalo da partida contra o Flamengo

Futebol|

Calor foi forte no Allianz Parque no jogo do último domingo (16)
Calor foi forte no Allianz Parque no jogo do último domingo (16) Calor foi forte no Allianz Parque no jogo do último domingo (16)

Os jogos às 11h têm atraído grandes públicos aos estádios no Campeonato Brasileiro e a ideia é considerada um sucesso, mas o lateral-direito Lucas fez duras críticas após a vitória do Palmeiras sobre o Flamengo, por 4 a 2, no último domingo (16). Ele passou mal no primeiro tempo e teve de ser substituído no intervalo pelo jovem Lucas Taylor.

— As autoridades do futebol têm de ter mais responsabilidade. A temperatura estava muito alta, não existe isso. Tem que ter um pouco mais de respeito com os jogadores. Eles marcam os jogos e não perguntam nada aos atletas, que são os artistas do espetáculo. Outros jogadores reclamaram, o Prass disse que a pressão dele baixou quando foi comemorar o gol. É legal para a torcida, eles aproveitam o domingo, mas em campo atrapalha — disse o camisa 32, capitão do Verdão.

— Você tem que evitar a fatalidade. Não pode deixar o atleta desgastado a ponto de acontecer alguma tragédia. Responsabilidade é a palavra para as pessoas que marcam jogo em um calor desse. Eu estava muito tonto, estava enxergando tudo muito embaçado, a ponto de me sentir muito mal, o corpo muito mole. Pensei que a qualquer momento poderia cair no gramado, uma sensação muito ruim. Não gosto de reclamar, não é minha maneira, mas hoje me atrapalhou, atrapalhou minha saúde. A temperatura estava muito alta e a gente acaba se sentindo mal. Hoje me senti — acrescentou.

Este foi o terceiro jogo matinal do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Antes, a equipe havia perdido para Goiás e Atlético-PR, ambas por 1 a 0 e também no Allianz Parque. No Paulistão, foram outros dois: vitórias por 1 a 0 sobre o XV de Piracicaba e sobre o Botafogo-SP, também em casa. Neste domingo, a temperatura estava próxima dos 30 graus em São Paulo, e no gramado a sensação térmica era muito mais elevada. O técnico Marcelo Oliveira endossou a reclamação de Lucas.

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— Pode ter sido uma ideia boa, o público comparece, mas é sacrificante. O Lucas saiu em função de ter passado mal, o Dudu também estava com problema, o próprio Arouca pediu para segurar. Às vezes você precisa fazer uma mudança tática ou técnica e precisa segurar — disse o comandante.

— Precisamos rever essa situação, o Palmeiras tem que agir nos bastidores, porque é um horário que desgasta muito, porque está muito quente. Se fosse uma temperatura mais baixa, não teria problema nenhum. É um esporte, é saúde, você não pode brincar com a saúde do atleta. Os jogos são em alto nível. O torcedor e a imprensa estão do lado de fora e às vezes não sabem o quanto a gente corre, o líquido que a gente perde. Eu temo, sim. Hoje senti na pele. A qualquer momento, sentia que poderia desmaiar. Não é sacanagem. Senti na pela e temo por algo pior — concluiu Lucas.

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