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Vasco recebe Vitória atrás de reabilitação na Série B e paz em São Januário

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Ciente que praticamente não tem mais chances de acesso, o Vasco tenta encerrar a Série B do Campeonato Brasileiro com honra para dar esperanças ao torcedor na próxima temporada. Nesta quarta-feira, às 21h30, jogará novamente em São Januário, no Rio, desta vez contra o Vitória, pela 35ª rodada. Os adversários chegam desesperados, porque estão dentro da zona de rebaixamento.

Após a goleada sofrida para o Botafogo, por 4 a 0, o choro do meia Nenê e as palavras do técnico Fernando Diniz deixaram claro que o Vasco já sabe que permanecerá na Segunda Divisão. Não é para menos, pois o clube tem 47 pontos e só pode chegar a 59, enquanto no momento o CSA fecha a zona de acesso já com 55. Nesta rodada, porém, o Goiás pode retomar o posto com 58.

O Vitória chega em situação complicada na luta contra a degola. Com 34 pontos, está na vice-lanterna, iniciando a rodada a quatro pontos do primeiro time fora do Z-4. A torcida vascaína sempre tem más lembranças quando se trata do Vitória em São Januário. Em 2008, o clube baiano venceu por 2 a 0 e decretou o primeiro rebaixamento da história do clube carioca. Mal sabia o torcedor que a presença do Vasco na Série B se tornaria corriqueira, a caminho de sua quinta participação em 2022.

Fernando Diniz lamentou muito o revés para o Botafogo e, mesmo com a iminente permanência, vai focar no trabalho até o término para só depois pensar em 2022. "As chances matemáticas praticamente não existem, então é um outro cenário. A torcida está extremamente irritada, infeliz, triste e com todo direito. Temos que saber absorver tudo aquilo que vem de fora e o torcedor vascaíno merece dias melhores. O lugar do Vasco é na Série A, não na Série B. Vamos trabalhar até o fim e, se for da vontade do Vasco, vamos conversar (sobre 2022)", afirmou.

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O treinador vascaíno não indicou se fará muitas alterações no time, mas duas coisas são certas: o desfalque do lateral-direito Léo Matos e o retorno de Riquelme. O primeiro foi expulso no clássico e será substituído por Zeca, que atuou na esquerda no último jogo. Assim, Riquelme, que cumpriu suspensão, entra na esquerda.

O Vasco vem de três derrotas consecutivas. Perdeu para o CSA, por 3 a 1, em casa, fora para o Guarani, por 1 a 0, e de novo em São Januário para o Botafogo por 4 a 0. O clima nos bastidores está quente. Alguns grupos de oposição estão se mobilizando para tirar o presidente Jorge Salgado. Estes grupos alegam que Salgado é um presidente ilegítimo, por conta das tumultuadas eleições de um ano atrás, e o acusam ainda de se beneficiar financeiramente do cargo. Por isso, querem convocar uma Assembleia geral extraordinária para derrubá-lo.

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Mesmo com a situação conturbada do Vasco, o discurso no Vitória é de cautela, pois sabe que o adversário quer ao menos encerrar a temporada em melhor situação. O técnico Wagner Lopes admitiu que seu time jogará no contra-ataque, mas que a marcação não será o único foco.

"Eu projeto um jogo difícil, que o Vasco, na maior parte do tempo, vai ter a bola. A gente vai ter que saber fechar os espaços, saber contra-atacar, explorar as transições ofensivas. A gente não vai lá só para marcar. A gente vai lá para jogar também. Ter ousadia com responsabilidade", prometeu o técnico. Mas o discurso não bate com a realidade, porque com apenas 23 gols marcados o time baiano está bem perto da Série C.

Wagner não poderá contar com o atacante Hitalo, que sofreu lesão no joelho, e com o meia Bruno Oliveira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Hitalo não é titular e, no meio-campo, Eduardo deve ganhar chance. Ainda no setor de criação, Fernando Neto e Soares disputam uma vaga.

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