SAF da Portuguesa está ameaçada por dois grandes problemas nos bastidores
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Portuguesa está sob séria ameaça devido a uma combinação de fatores
Vanity Brasil|Do R7

A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Portuguesa está sob séria ameaça devido a uma combinação de fatores complexos que colocam em risco o projeto de construção do Novo Canindé e, consequentemente, o futuro do clube-empresa. As informações são do Estadão.
De acordo com a reportagem, o principal entrave está ligado ao terreno onde se localiza o Estádio Canindé e o clube social, que em grande parte pertence ao poder público municipal. Uma das condições obrigatórias no Acordo de Investimentos que deu origem à SAF é o repasse dessa área à iniciativa privada. O problema é que, no processo de regularização do terreno, há uma cláusula que proíbe a cessão do uso, no todo ou em parte, a terceiros.
Em outras palavras: a associação civil da Lusa não pode ceder o terreno para a SAF – a nova dona do futebol – se quiser regularizar a área municipal. Se a cessão não ocorrer, o contrato vigente da SAF pode ser desfeito.
Para piorar o cenário, a empresa responsável pela construção da nova arena e que é parte do acordo de investimentos, a Revee, está passando por um desmonte interno. O CEO, Luis Fernando Devantel, renunciou ao cargo, e dezenas de funcionários deixaram a companhia. A Revee é controlada pela Reag, que recentemente foi implicada na Operação Carbono Oculto, uma força-tarefa de combate ao crime organizado, o que eleva a instabilidade.
O Estadão revelou ainda que a Portuguesa SAF, procurada pela reportagem, afirmou que “o projeto do Novo Canindé segue normalmente, e a SAF continua trabalhando para a obtenção das autorizações e licenças necessárias para o início das obras”.