Yago Rodrigues projeta trabalho ‘físico’ e ‘mental’ para decolar na arte suave: ‘Jiu-Jitsu está muito complexo’
Oriundo da Zona Oeste do Rio de Janeiro, da comunidade Rio das Pedras, Yago Rodrigues é um... The post Yago Rodrigues projeta trabalho ‘físico’ e ‘mental’ para decolar na arte suave: ‘Jiu-Jitsu está muito complexo’ appeared first on TATAME.
Tatame|Do R7
Oriundo da Zona Oeste do Rio de Janeiro, da comunidade Rio das Pedras, Yago Rodrigues é um promissor nome do Jiu-Jitsu carioca. O lutador da equipe Márcio Rodrigues conheceu a modalidade aos 8 anos e, ao lado do irmão, o também lutador Ygor Rodrigues, embarcou no sonho de se tornar um atleta profissional. Em um bate-papo com a TATAME, o casca-grossa relembrou o início no esporte.
“Então, desde que iniciei no Jiu Jitsu, meu pai sempre incentivou eu e o meu irmão a lutarmos campeonatos. Eu lembro que com apenas uma semana de Jiu-Jitsu, lutei um campeonato interno aqui mesmo na minha comunidade, Rio das Pedras, e acabei ficando em segundo lugar. A partir deste momento, nunca mais parei de competir. Basicamente todo final de semana lutava um evento. Ao passar do tempo, começaram a vir os campeonatos importantes de grande peso no Jiu-Jitsu e, então, veio a decisão virar um profissional”, contou.
“Meu irmão e eu estamos batalhando juntos desde o nosso início. A união vem ficando cada vez mais madura e profissional. As vezes rola aquele atrito de opiniões, mas creio que é normal (risos)”, disse Yago sobre a parceira com o irmão Ygor.
Após o Brasileiro de Jiu-Jitsu em 2018, Yago foi promovido à faixa-preta. Logo na sua estreia sofreu uma lesão e precisou ficar afastado dos tatames: “No meu primeiro campeonato de faixa-preta, o Rio Winter, estava muito bem preparado e treinando muito. Na minha primeira luta, tive uma lesão na coxa e isso fez dar uma atrasada nos meus planos. Já entrei mal na faixa (preta), fiquei um tempo afastado dos campeonatos e no meu retorno aos grandes eventos, a galera estava voando, acabei me sentindo em um nível inferior aos atletas de ponta, o que mexeu muito com minha cabeça”, desabafou o lutador.
Com o impacto da pandemia do novo coronavírus, que paralisou todos os eventos de Jiu-Jitsu e forçou o fechamento das academias, Yago não tem como realizar treinos. O faixa-preta, que acha difícil a realização dos principais eventos de arte suave ainda em 2020, contou como tem sido os dias na quarentena e disse o que pretende focar para melhorar no retorno as competições.
“Na verdade, quase não estou treinando. As academias de Jiu-Jitsu e musculação estão fechadas, o que dificulta muito. Até porque, na minha cabeça, agora é hora de conscientização e não adianta ficar se matando nos treinos sem objetivos. Creio que uma boa alimentação irá dar um passo à frente. Quero trabalhar mais a parte física e psicológica para obter grandes resultados em eventos selecionados, pois o Jiu-Jitsu está muito complexo”, concluiu o faixa-preta.
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