Organização já extinta, o PRIDE promoveu grandiosos eventos e duelos históricos ao longo dos anos. Uma das grandes atrações, certamente, foram os GPs realizados pela franquia, como, por exemplo, o do ano de 2000, que teve início no dia 30 de janeiro e contou com feras como Mark Coleman, Mark Kerr, Igor Vovchanchyn, Kazushi Sakuraba e, mais especialmente, Royce Gracie, que retornava ao cenário da luta cinco anos depois de sua última apresentação, quando empatou com Ken Shamrock no UFC 5.
Em seu primeiro desafio no torneio, o Gracie derrotou Nobuhiko Takada e avançou no GP. Na fase seguinte, disputada no dia 1º de maio, o lutador que quisesse se tornar campeão precisaria derrotar três adversários na mesma noite. Por conta disso, Royce pediu que suas lutas fossem disputadas em rounds ilimitados, com duração de 15 minutos, e a organização aceitou seu pedido, ressaltando que o vencedor só sairia através de nocaute ou finalização. Pela frente, Royce Gracie teria Kazushi Sakuraba, e como já era esperado, o desafio foi intenso. Com vitórias sobre Royler e Renzo até então, o japonês foi se mostrando superior a cada round e saiu vitorioso no sexto assalto, com 90 minutos de combate, após Royce desistir da luta por conta de uma lesão na perna. O duelo ficou marcado por colocar fim à invencibilidade do brasileiro.
A disputa, então, seguiu, e na mesma noite, o campeão do GP foi definido. Ex-campeão do UFC, Mark Coleman, de início, não era considerado o favorito para vencer o torneio, mas contrariou as expectativas e ficou com o título. Em sua campanha, o americano derrotou Masaaki Satake, Akira Shoji, Kazuyuki Fujita e, na finalíssima, Igor Vovchanchyn, este último por nocaute técnico no segundo round de luta. Por conta da vitória no GP, Coleman faturou o grande prêmio de US$ 200 mil.
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