Renault dá licença para maior parte da equipe de F1 até final de maio
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LONDRES (Reuters) - A Renault colocou a maior parte de sua equipe de Fórmula 1, com sede no Reino Unido, de licença até o final de maio devido à pandemia de Covid-19, com cortes de salários também para a diretoria, anunciou a montadora francesa na sexta-feira.
A Renault disse que a fábrica de motores de Viry-Chatillon, na França, alterou horário para meio período a partir de 6 de abril, por 12 semanas provisoriamente.
"A Renault Sport Racing decidiu se candidatar ao regime de retenção de empregos estabelecido pelo governo britânico", afirmou em comunicado.
"A grande maioria dos funcionários de Enstone terá efetivamente um desligamento (licença) até 31 de maio. Isso será revisado dependendo do desenvolvimento da situação."
A Renault, cujos pilotos de F1 são o australiano Daniel Ricciardo e o francês Esteban Ocon, disse que vai aumentar o valor alocado pelo governo para garantir um mínimo de 80% do salário atual para todos os integrantes da equipe.
"Os salários dos funcionários ativos, incluindo a diretoria, serão reduzidos nas mesmas proporções", acrescentou.
Três outras equipes com sede no Reino Unido - McLaren, Williams e Racing Point - já anunciaram que estão colocando funcionários de licença, com cortes nos salários dos pilotos também.
No entanto, a Renault é a primeira equipe fabricante de motores a fazê-lo.
O chefe da equipe, Cyril Abiteboul, disse que é difícil medir o impacto eventual da crise no esporte, com a França e a Inglaterra em isolamento junto com a maioria dos países organizadores de Grande Prêmio.
"Portanto, devemos usar todas as medidas à nossa disposição para superar esse período prolongado de incerteza e inatividade da melhor maneira possível, enquanto protegemos toda a equipe que construímos nos últimos quatro anos", disse ele.
(Por Alan Baldwin)