Torcedores do Arsenal boicotam patrocinador e pedem nome do maior rival na camisa; entenda
Grupo clama pelo fim da parceria entre o clube e o governo de Ruanda, que rende milhões de libras por ano
O Arsenal vive um momento decisivo na temporada. O clube entra em campo nesta terça-feira (29), contra o PSG, pela partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões.
Esta é a primeira vez desde 2009 que o clube chega nesta fase da competição continental e a empolgação pelo primeiro título da Champions é real entre os Gunners.
No entanto, parte da torcida está na bronca com o clube, mas o motivo não está relacionado com o desempenho dos atletas, mas por conta de um patrocinador.
O “Visit Rwanda”, conselho de turismo do governo ruandês, patrocina o clube desde a temporada 2018/19, e desde então, o clube do norte de Londres é criticado pela parceria.
O país da África subsaariana, presidido por Paul Kagame, financia o grupo rebelde M23, que trava uma guerra civil sangrenta na República Democrática do Congo, país vizinho.
O “ranço” é tanto que os “Gunners for Peace” (Gunners pela paz, na tradução livre), criaram uma campanha pedindo que as pessoas visitem Tottenham, distrito do norte de Londres, que também dá nome ao arquirrival do Arsenal.
Segundo o grupo, “qualquer coisa seria melhor do que visitar Ruanda”, inclusive os Spurs. O vídeo, com toques de humor britânico, mostra um cenário chuvoso, sujo e pouco atrativo para retratar o distrito londrino.
“O Arsenal é um ótimo clube. Temos padrões. É por isso que o Visit Rwanda precisa acabar. Este é o mesmo regime que financia uma milícia brutal com milhares de vítimas no leste do Congo”, diz o grupo em manifesto.
Em outra ação, os torcedores criaram uma braçadeira para ser usada no braço esquerdo, cobrindo a patrocinadora estatal.
Segundo dados disponibilizados pelo clube, na temporada passada, o patrocínio de Ruanda rendeu 10 milhões de libras (cerca de R$ 75,9 milhões) anuais ao clube.
O governo do país também patrocina o Bayern de Munique e o PSG.
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