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Varal F.C

Com 1.200 camisas, incluindo raridades de Messi e Ronaldinho, colecionador cria “guarda-roupa dos sonhos” do futebol

Lucas Tylty tem mais de 150 peças do time de coração; influenciador revela histórias marcantes da coleção

Varal FC|Felipe LemeOpens in new window e Gabriel HerbelhaOpens in new window

Lucas Tylty posa com parte da sua imensa coleção de camisas de futebol Divulgação

Camisa da seleção brasileira autografada por Pelé, da Portuguesa usada por Dener, uma peça de jogo preparada para Messi e até mesmo um uniforme do modesto Duque de Caxias, comprada de um morador em situação de rua.

A coleção de camisas de futebol do empresário e apostador esportivo Lucas Tylty já passa das 1.200 peças, e é exibida em um museu particular, em que ele expõe os mais inusitados e exclusivos mantos.

Lucas lembra que tinha 12 anos quando comprou a sua primeira camisa de futebol, em uma feira de camelôs na Pavuna, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. A escolha foi uma camiseta do Palmeiras, com o nome do jogador chileno Valdivia estampado nas costas, de quem ele era fã, na época.

“O tempo foi passando, eu fui comprando mais e mais e chegou o momento na minha adolescência que eu estava com mais de dez camisas de time e pensei: “Cara, eu acho que eu nunca vou parar com isso daqui não. Eu vou querer comprar cada vez mais. Quando eu tiver dinheiro, eu acho que eu vou ter uma coleção grande”, lembra o colecionador, em entrevista exclusiva ao blog.


Figura conhecida nas redes sociais, com mais de 4 milhões de seguidores no Instagram, Lucas iniciou sua trajetória como influenciador há quase dez anos, quando começou a documentar as dificuldades vividas trabalhando em uma pizzaria e em outros empregos em Las Vegas.

Hoje em dia, “Tylty” como é conhecido, vive uma rotina dos sonhos de qualquer apaixonado por futebol, visitando estádios ao redor do mundo, e compartilhando com o seu público a rotina sendo um apostador esportivo.


O museu

A coleção de camisas de Lucas está exposta em um museu particular em sua própria casa em Cuiabá, capital do Mato Grosso. A ideia dele é eventualmente abrir as portas ao público, para poderem ver de perto as raridades que ele possui. “Eu tenho muito ciúme delas”, brinca Tylty, sobre as camisas.

Pela disposição das peças, é possível notar que Lucas é perfeccionista. As camisetas são dividas por cores, em diferentes espaços.


Alguns modelos mais exclusivos recebem mais destaque no espaço, como alguma das camisas usadas por Ronaldinho Gaúcho ao longo carreira, expostas em totens, e outras usadas por Messi, pela seleção argentina, e Neymar, pela brasileira.

Além da infinidade de camisas, também há outros itens raros no museu, como chuteiras usadas em jogo por lendas do futebol, como o zagueiro italiano Cannavarro, do goleiro alemão Manuel Neuer, e de Karim Benzema, ex-Real Madrid, comprada por R$ 50 mil em um leilão organizado por Vini Jr.

Em meio a um mar de camisas, Lucas tem dificuldade para nomear uma favorita. Apenas do Chelsea, clube de coração de Lucas, são 150 exemplares. A paixão é tamanha que ele e a esposa deram o nome do primogênito de Frank Lampard, em homenagem ao meio-campista inglês, ídolo dos Blues.

“Eu torço pelo Chelsea há muito tempo. Desde a minha adolescência. E hoje poder colecionar a camisa do meu time de coração também é muito forte. Então acho que as [camisas] do Ronaldinho, e a primeira que comprei do Chelsea, são as que mais representam para mim”, opina.

“Briga” com Cazé

Perguntado se ainda faltava alguma camisa em sua coleção, Tylty não titubeou e revelou que está a procura de uma peça do Vasco, vestida na Final da Copa João Havelange, em 2000, quando o Cruzmaltino estampou a logo da emissora SBT.

Foto: Reprodução

O streamer Casimiro, torcedor do clube, tem mais de um exemplar, e o colecionador tenta convencer, ainda sem sucesso, o amigo, a vender uma delas para ele.

“O Cazé tem quatro agora. E eu falo isso com ele direto, e ele quer ter todas, né? Toda vez que eu converso com ele, eu falo: ‘mano, deixa uma para mim’, brinca. “Aí ele falou que se aparecer mais uma, ele vai dar a possibilidade de eu comprar, mas tá difícil”, completa.

Camisa adquirida de forma curiosa

Uma das histórias mais curiosas da coleção de Tylty é sobre a vez em que ele comprou uma camisa do modesto Duque de Caxias, time da baixada fluminense, de um morador em situação de rua, anos atrás

“Tomei coragem, ofereci R$10 para o cara, comprei a camisa delee dei outras duas camisas de presente. O cara ficou felizão, porque tinha uma camisa e agora ele passou a ter duas”, brinca Tylty.

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