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Silvio Lancellotti - Blogs

Hospedada pela Arábia Saudita, a decisão da Supercopa Itália de 2018

O porto de Jeddá recebe, nesta quarta-feira, 16 de Janeiro, a peleja entre a Juventus e o Milan. Cada qual tem já sete títulos na competição da Bota.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Com a taça, Marco Brunelli, da Lega Calcio, e Turki Al-Shiek, da Arábia Saudita
Com a taça, Marco Brunelli, da Lega Calcio, e Turki Al-Shiek, da Arábia Saudita

O equivalente a R$ 15mi para cada clube. R$ 2,8mi no bolso da Lega Calcio. Despesas pagas. Cerca de 3.500km separam Roma de Jeddá. Mas, por tanta grana, o dobro do que ofereceu a China, caberá ao belo porto da Arábia Saudita abrigar, nesta quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019, a decisão da Supercopa Itália de 2018 entre a Juventus de Turim e o Milan. Trata-se da edição 31 da competição que antepõe o Campeão Nacional e o da Copa da Bota. Como, na última temporada, a Juve levou os dois títulos, o Nacional pela sétima vez seguida e a Copa pela quarta, sobrou o privilégio ao vice Milan.

Pela Samp de 88, com a Copa, Vialli, Mantovani, Cerezo e, abaixo, Mancini
Pela Samp de 88, com a Copa, Vialli, Mantovani, Cerezo e, abaixo, Mancini

Em 1988, durante um jantar de celebração da vitória da Sampdoria de Gênova na Copa, o jornalista Enzo D’Orsi sugeriu a Paulo Mantovani (1930-1993), então o dono da agremiação, que propusesse aos cartolas a criação de uma nova disputa, a Supercopa, entre os vencedores dos dois principais torneios do Calcio. Mantovani levou a idéia a Luciano Nìzzola, o presidente da Lega, que prontamente a avalizou. Daí, desde 1989, a Supercopa se tornou uma atração anual. Habitualmente a porfia aconteceu na casa do Campeão Nacional, com a exceção das nove ocasiões em que os patrocinadores a implantaram, perambulante, em gramados variegados do exterior.

O magnífico Complexo Esportivo Rei Abdullah
O magnífico Complexo Esportivo Rei Abdullah

Já houve uma edição em Washington/DC e uma em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Uma em Trípoli/Líbia. Doha, no Qatar, hospedou duas contendas. Shangai, uma vez, e Pequim, em três ocasiões, agraciaram a China. Agora, a décima cabe à Arábia Saudita, mais especificamente ao Complexo Esportivo Rei Abdullah de Jeddá, inaugurado em 2014, e no seu estádio de Futebol, capaz de acomodar 62.241 espectadores devidamente sentados. Existirá uma atração extra em questão no prélio: a Juve e o Milan, com sete troféus cada qual, são os líderes gerais de triunfos em 30 batalhas pela Supercopa. A peleja de Jeddá servirá para cristalizar a superioridade nas estatísticas.

O poster de apresentação da Supercopa de 2018, decidida em 2019
O poster de apresentação da Supercopa de 2018, decidida em 2019

No Nacional, depois de 19 rodadas, encerrado o primeiro turno, a Juve ostenta uma folga absurda sobre o Milan: o topo da tabela com 53 pontos versus 31 e o quinto lugar. Ambos também passaram por seus adversários, no último final de semana, nas oitavas-de-final da Copa atual. A esquadra “bianconera” bateu o Bologna, em viagem, por 2 X 0. O time “rossonero”, igualmente visitante, superou a Sampdoria pelo mesmo placar, mas na prorrogação.


A taça da Supercopa Itália
A taça da Supercopa Itália

Os dois treinadores, Massimiliano Allegri da Juve e Gennaro Gattuso do Milan, prometem colocar em campo os seus melhores atletas à disposição. Interessantíssimo o desafio paralelo entre os atacantes Higuaín, ex-Juve, e Cristiano Ronaldo, recepcionado em Jeddá como um vero monarca.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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