Definidas as partidas das quartas de final da Copa Itália de 2020/21

Quarta-feira, 20 de Janeiro. Impactantemente, dentro do Olímpico da capital da Velha Bota, contra a poderosa Roma, pelas oitavas de final da Copa Itália, o Spezia, um clube ameaçado de rebaixamento à segunda divisão no “Nazionale”, arranca uma bela igualdade de 2 X 2 no tempo normal e daí conquista os 4 X 2 nos 30’ da prorrogação. Dia 21, quinta-feira, no mesmo Estádio Olímpico, por 2 X 1, a Lazio, a outra equipe da Cidade Eterna na Série A, obtém a sua promoção ao despachar o Parma, outro disponível à queda, no fim do prélio. Os dois resultados definiram os jogos das quartas, marcados para a próxima semana.

Dia 26, em Milão:

Stadio GiuseppeMeazza

INTERNAZIONALE X MILAN

Dia 27, em Bérgamo:

Gewiss Stadium

ATALANTA X LAZIO

Dia 27, em Turim:

Allianz Stadium

JUVENTUS X SPAL

Dia 28, em Nápoles:

Stadio Diego Armando Maradona

NAPOLI X SPEZIA

Agora na sua edição de número 74, esta Copa Italia se iniciou em 22 de Setembro com 78 clubes: os 20 da Série A, os 20 da B, 29 da C e 9 da D. As quartas representarão a sua sexta etapa de eliminatórias por mata-matas. Até aqui aconteceram 70 partidas e 205 tentos registrados, a média de 2,93. Só as semis ocorrerão em ida e volta, no dia 3 e no dia 10 de Fevereiro. Transcorrerá, então, um enorme intervalo até a decisão, já aprazada para o 19 de Maio no Stadio di San Siro de Milão. O Napoli de Gennaro Gattuso, que acaba de perder a Supercopa, 0 X 2, para a Juventus, a eneacampeã do “Nazionale”, levou a taça em 2019/20.

Das oito equipes classificadas para as quartas, só a SPAL, ou Società Polisportiva Ars et Labor, provém da Série B. Na batalha desde a segunda fase das eliminatórias, passou pelo Bari (Série C), pelo Crotone (A), pelo Monza (B) e pelo Sassuolo (A). Uma representação “Biancazzurra” da Emília-Romagna, se tornou a maior surpresa da relação dos elencos sobreviventes. Nasceu em 1907, faliu duas vezes e de novo ressurgiu em 2012. A SPAL tem no seu banco Pasquale Marino, um treinador de 58 anos que, desde 1997, já dirigiu 16 times e é conhecido pelo prazer com que perpetra armadilhas para os chamados grandes.

Por causa da pandemia da Covid-19, todos os combates ocorrem sem qualquer platéia além de um pequeno grupo de cartolas convidados e, claro, dos credenciados da Mídia. Assim, não se considera crucial e determinante, neste caso, o tradicional “fator-campo-e-torcida”. Ainda que os times não-mandantes se obriguem a deslocamentos para longe de suas sedes, é impossível fazer qualquer especulação sobre os favoritos eventuais.

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