Situação é clara para Tite. Se Gabigol sair, ele fecha com o Cruzeiro. Pedrinho, dono do clube, quer pressa na substituição de Leonardo Jardim. E o artilheiro se tornou dispensável
Não há como Tite e Gabigol conviverem no Cruzeiro. Atacante disse, ao ir para Minas, que se o técnico fosse Adenor, não iria. O técnico se desgastou com o atacante no Flamengo. Não quer o mesmo dissabor no Cruzeiro. E ninguém faz questão da permanência do jogador na Toca da Raposa. Ele pode ir para o Santos
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Para Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, tudo é claro.
Bem direto, como é o seu estilo.
O bilionário, com fortuna de mais de R$ 9 bilhões, sempre foi assim.
Leonardo Jardim não quis mais continuar no clube.
Disse estar desgastado, tanto física como mentalmente.
E que iria embora do Brasil.
Pedrinho aceitou.
Só que exigiu um técnico de renome, de respeito, capaz de trabalhar bem com o elenco fortíssimo que montou.
Com capacidade de trabalho, de buscar reforços e dispensar atletas. Ele quer um time em 2026 para lutar pelo título da Libertadores.
Foi quando surgiu no mercado o nome de Tite.
Desempregado, desde que foi mandado embora do Flamengo, em 2024, o técnico iria trabalhar no Corinthians. Mas teve uma crise de Síndrome de Ansiedade, em abril deste ano.
Ele sofreu muito psicologicamente com os fracassos comandando a Seleção, nas Copas de 2018 e 2022.
Se disse pronto para voltar a trabalhar no mês passado.
Sua assessoria de imprensa passou a notícia para os jornalistas mais próximos do treinador.
A missão dos repórteres foi anunciar aos quatro cantos deste país o retorno.
E assim foi feito.
O Internacional, vivendo uma crise sem precedentes, devendo mais de R$ 1 bilhão e que quase foi rebaixado, foi o primeiro clube a se interessar.
Mas Tite segue um técnico caro.
Na Seleção Brasileira, ele recebia R$ 1,6 milhão.
No Flamengo, R$ 1,8 milhão.
Na Gávea, ele fez um péssimo trabalho, só vencendo o Carioca.
Filipe Luís assumiu no seu lugar e logo venceu a Copa do Brasil.
E hoje acumula mais quatro títulos.
Decidirá amanhã o Mundial.
Pedrinho mandou convidar Tite para uma conversa.
Leonardo Jardim recebia R$ 1,5 milhão.
A quantia é alta demais para o Internacional.
Tite já mandou recado que está disposto a aceitar.
Mas intermediários avisaram.
Ele não quer trabalhar com Gabigol.

Os dois tiveram sérios problemas no Flamengo.
O treinador, que desprezou o atacante na sua melhor fase, não o convocando para a Copa de 2022, teve sérios desgastes por colocar o jogador.
Gabigol comandou o coro de torcedores, que xingavam o técnico, pouco antes do Mundial do Catar.
Tite jamais o perdoou.
Assim como Gabigol não o perdoou por não tê-lo levado à Copa.
O artilheiro chegou com festa à Toca da Raposa.
Mas foi enorme desilusão.
Irreconhecível.
Lento, apático, pouco participativo, logo se tornou reserva de Jardim.
Só marcou 13 gols em todo o ano.
Recebendo cerca de R$ 2,5 milhões a cada 30 dias.
Para piorar sua situação, cobrou pênalti de maneira displicente ontem, em Itaquera. Facilitou a defesa de Hugo.
Se Gabigol marcasse, o Cruzeiro estaria na final da Copa do Brasil.
Tite não quer trabalhar com o atacante.
Essa é uma das exigências.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, já mandou recado a Pedrinho.
Ele quer Gabigol por empréstimo de um ano.
Arca com o salário.
Mas não pode pagar pela transação.
Pedrinho ficou de pensar.
Gabigol tem contrato até dezembro de 2028.
E cerca de R$ 90 milhões a receber.
Ficar com Tite e sem Gabigol, sem pagar seu salário, é muito atraente.
Pedro Lourenço é ‘homem de negócio’.
Não quer perder tempo.
Precisa de um comandante para seu time.
Que seja competente.
E, hoje, Tite é muito mais importante para o Cruzeiro que Gabigol.
Se tiver de escolher, Pedrinho não tem dúvida.
A situação com o treinador está adiantada.
E deve ser anunciada nas próximas horas.
Gabigol, que nem voltou para Belo Horizonte, depois do vexame de ontem, pode pensar em outro clube para jogar.
No Cruzeiro seu espaço acabou.
Com ou sem Tite...













