Sem o rancor de Andrés Sanchez, o caminho de volta está aberto para Romero. Corinthians perto de acertar a volta do paraguaio
Três anos depois de ter ido embora por 'ganhar pouco', Romero está com negociação adiantada para voltar ao Corinthians. Se Andrés fosse o presidente, retorno não aconteceria
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
"Enquanto eu tiver poder de voto, Romero não pisa mais no Corinthians."
Andrés Sanchez, em 2019.
O único obstáculo para a volta de Romero ao Corinthians não existe mais.
O ex-presidente e homem que dá sustentação política a Duilio Monteiro Alves garante que não se posicionará contra o retorno do paraguaio.
Conselheiros que têm acesso à cúpula diretiva do clube sabem quão irritado Andrés ficou com o jogador.
Romero saiu em 2019 com um péssimo ambiente.
Porque decidiu dar o troco na diretoria, principalmente em Andrés, em relação ao seu salário.
Foi um dos mais baixos do time, quando o jogador teve ótimas atuações.
Entre 2017 e 2018.
Como ele tinha cinco anos de contrato, assinado em 2014, não teve o sonhado aumento. Sua reação foi esperar até 2019 e ir embora sem render um centavo ao Corinthians.
Pouco antes de sua saída, Andrés ofereceu o terceiro maior salário do clube. Só atrás de Cássio e Fagner, gritava o presidente a conselheiros, indignado com a postura de Romero, de não aceitar.
A mágoa se tornou recíproca.
Acreditando que jamais receberia nova proposta do Corinthians, Romero chegou a autorizar seu empresário a processar o clube por conta de direitos de imagens, que não teriam sido pagos. O valor chegava a R$ 1 milhão.
A situação não foi problema para que Romero e a direção corintiana se reaproximassem.
Desde que saiu do Corinthians, o paraguaio não teve o mesmo sucesso.
Passagens modestas no San Lorenzo, da Argentina, e no Cruz Azul, do México.
Com Adson e Mosquito contundidos, a possibilidade de contratar Romero se fez mais viável.
Seu contrato com o Cruz Azul termina no final do ano.
Não será renovado.
Ele estará livre em 2023.
Diante dos salários de Róger Guedes, Renato Augusto, Yuri Alberto, a pedida de Romero não é considerada inviável. Pelo contrário. Seriam cerca de R$ 700 mil mensais, entre salários e luvas.
Ele tem 30 anos.
E está muito disposto a voltar ao Parque São Jorge.
Ainda mais porque sabe que Andrés Sanchez não é mais presidente.
A negociação extrapola a continuidade ou não de Vìtor Pereira.
O treinador português dificilmente seguirá no Parque São Jorge.
Mas o diretor de futebol e ex-presidente Roberto de Andrade e o presidente Duilio Monteiro Alves estão entusiasmados.
As negociações com Romero estão muito adiantadas.
O atacante Pedro Raul também segue como alvo.
Assim como o lateral esquerdo Matheus Bidu, do Guarani.
Já com Vítor Pereira, tudo está complicado...
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