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Cosme Rímoli - Blogs

O responsável pela eliminação do Palmeiras confessa. "Nos pênaltis eu me divirto muito." Romero, goleiro do Boca Juniors

Por dez anos, Romero foi goleiro da seleção argentina. Foi vice da Copa do Mundo disputada no Brasil. De 23 pênaltis contra o Boca, ele defendeu 12. Contando os que pegou de Raphael Veiga e Gustavo Gómez

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Romero especialista nos pênaltis. Sabia muito bem o que fazer nas cobranças de Veiga e Gómez
Romero especialista nos pênaltis. Sabia muito bem o que fazer nas cobranças de Veiga e Gómez

São Paulo, Brasil

O grande personagem da eliminação do Palmeiras estava entusiasmado.

Aos 36 anos, Sergio Romero havia prometido aos seus companheiros de Boca Juniors: se a semifinal fosse decidida nos pênaltis, ele garantiria a vitória do time argentino.

Foi o que fez.


Seguiu sua especialidade. Dos 23 pênaltis que teve pela frente pelo Boca, defendeu 12!

Ele foi contratado em agosto do ano passado para substituir Rossi, que havia apalavrado sua ida para o Flamengo.


Romero esteve na seleção argentina entre 2008 e 2018.

Acabou vice na Copa disputada no Brasil, em 2014, perdendo a final para a Alemanha.


Começou no Racing, atuou pelo AZ Alcamaar, Sampdoria, Monaco, Manchester United e Venezia, antes de chegar ao Boca Juniors.

E é um jogador de muita personalidade.

Depois do empate em 1 a 1, celebrava ter defendido as cobranças de Raphael Veiga e Gustavo Gómez. Fundamentais na vitória por 4 a 2 nos pênaltis.

"É lindo poder ajudar. Poder ajudar meus companheiros é algo espetacular. Fizemos um grande trabalho, foi muito desgastante. Conseguimos a vantagem no placar no primeiro tempo, que era muito importante.

"É dificíl jogar na grama sintética.

"A bola corre muito mais rápido. 

"Mas quando chegou a hora dos pênaltis, graças a Deus, nos meus 36 anos, posso divertir e fazer o que é mais fácil nesses momentos de tensão."

Romero foi sincero.

Acreditava que não voltaria para a Argentina. Terminaria sua carreira em um clube pequeno europeu.

"A verdade é que não imaginava nunca jogar uma Libertadores. Pensava com a minha mulher em acabar minha carreira na Europa. Mas aconteceu que o Boca me deu a chance de conviver com um grande grupo."

Romero é o grande responsável pelo Boca estar na final da Libertadores.

Sem ganhar uma partida sequer na fase mata-mata.

Depois de dois empates com o Nacional, a decisão das oitavas foi para as penalidades. E o goleiro fez duas defesas, e o clube uruguaio caiu eliminado na Bombonera. Vitória do time argentino por 4 a 2.

Depois, nas quartas, as partidas contra o clube que o viu nascer. O Racing. Após dois empates, decisão por pênaltis, Romero defende, de novo, duas penalidades. E o Boca ficou com a vaga para a semifinal da Libertadores.

E teve o direito de ter pela frente o Palmeiras.

Depois de eliminar o time paulista, Romero mandou um aviso aos torcedores do Boca, em relação à final contra o Fluminense.

Romero era o goleiro da Argentina, vice-campeã mundial no Brasil. Aqui, o gol decisivo, de Gotze
Romero era o goleiro da Argentina, vice-campeã mundial no Brasil. Aqui, o gol decisivo, de Gotze

"À torcida, digo que confie. Como confiamos em nós mesmos. Jogaremos contra um grande rival [o Fluminense], com um estádio espetacular. Vamos com tudo. Nos falta só mais um passo. E vamos entregar a vida para conseguir esse objetivo."

"Nós o amamos. Ele prometeu que iria defender os pênaltis e nos classificar. Cumpriu o que prometeu", dizia, admirado, Cavani.

Romero é o protagonista do Boca na Libertadores de 2023...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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