Roger demitido e Marcão efetivado no Flu, vice detona o presidente
"Arrogante, covarde, autoritário." Vice geral do Fluminense, Celso Barros, coloca a culpa do fracasso de Roger no presidente Mario Bittencourt, a quem ataca. O auxiliar Marcão foi efetivado. Pelo menos até o fim do ano
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
R$ 10,8 milhões desperdiçados.
Mais do que duas folhas de pagamento, de R$ 4,6 milhões.
Fora a perspectiva de arrecadação, no mínimo, de R$ 2,5 milhões, contra o Flamengo.
Para um clube massacrado pela dívida de mais de R$ 700 milhões, não houve perdão para a apatia do Fluminense, diante Barcelona, de Guayaquil. Nem parecia que valia tanto dinheiro e a moral de chegar à semifinal da Libertadores, torneio que o clube jamais venceu em toda sua história.
A realidade ainda apontava a 15ª colocação no Brasileiro. E a enorme possibilidade de deixar de ganhar mais R$ 7,3 milhões, já que terá pela frente nas quartas-de-final, o Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil.
Tudo se junta ao conformismo inacreditável do treinador.
Ele parecia não entender o quanto o clube precisava vencer o limitado Barcelona de Guayaquil e chegar à semifinal da Libertadores contra o eterno rival, o Flamengo.
E Roger Machado foi mandado embora do Fluminense.

A diretoria garante que, desta vez, o auxiliar fixo do clube foi promovido de verdade. E será o novo treinador do Fluminense. Pelo menos até o final do ano.
O ex-volante do clube carioca já foi treinador interino três vezes, em 2016, 2019 e 2020.
Marcão aceitou.
Além de ser um sonho, ele é funcionário do Fluminense, praticamente seria 'obrigado' a aceitar.
Marcão,como a esmagadora maioria dos auxiliares fixos dos clubes, é amado pelos jogadores. Era ele quem os consolava das broncas dos treinadores, explicava a reserva, incentivava cada atleta.
A efetivação foi um desejo do presidente Mario Bittencourt. Por acreditar que Roger Machado já havia esgotado seu repertório e que não conseguia cobrar, motivar o elenco.
E também para evitar cobrança de conselheiros, para contratar um treinador 'de peso'. Rogério Ceni já estava inclusive sendo cobiçado por pessoas que cercam Bittencourt.

Assim que Roger Machado foi demitido, o vice-presidente geral do clube, e que comandou o futebol, além de manter o patrocínio da Unimed por 15 anos, Celso Barros não perdoou. Escreveu um texto muito pesado criticando Bittencourt.
"O grande responsável por tudo isto é o presidente bitcoin.
"Arrogante, covarde, autoritário, indivíduo de índole ruim.
"O departamento de futebol profissional do Flu é muito atrasado.
Quando estive lá nesta gestão não me foi dada autonomia para fazer nada.
"Volto a afirmar: só ficam os amigos do rei e aqueles que lhe são subservientes.
"Eu só vejo uma saída, a renúncia do presidente atual ou a organização de forte grupo de oposição para vencer as eleições de 2022.
Enquanto isto, oremos."
Além do texto, o vice-presidente geral postou uma foto irônica.
De uma reunião em que todos os participantes tem o rosto de Bittencourt.
Situação constrangedora no Fluminense...
Roger é demitido e já é oitavo técnico sem emprego no Brasileirão
A dança das cadeiras dos clubes brasileiros fez mais uma vítima. Na última terça-feira (26), sem conseguir fazer o time reagir, Pintado decidiu deixar a Chapecoense, cada vez mais perto do rebaixamento. E ele está longe de ser o primeiro técnico demiti...
A dança das cadeiras dos clubes brasileiros fez mais uma vítima. Na última terça-feira (26), sem conseguir fazer o time reagir, Pintado decidiu deixar a Chapecoense, cada vez mais perto do rebaixamento. E ele está longe de ser o primeiro técnico demitido no Brasileirão