Diretoria do Sport pede o impossível. Que seus jogos não tenham VAR. Faz parte do regulamento
Reprodução/TwitterSão Paulo, Brasil
A diretoria do Sport Recife tomou uma decisão inédita.
Vai brigar com a tecnologia.
Ela quer que o VAR não seja mais usado nos seus jogos pela Série A.
Exige a anulação do jogo contra o Palmeiras, por conta do suposto pênalti de Rony, não marcado aos 49 minutos do segundo tempo.
Além de que se torne público o diálogo do árbitro Dyorgines Jose Padovani de Andrade, da Federação do Espírito Santo, com a equipe do VAR.
E ainda ameça trabalhar para que Leonardo Gaciba deixe a presidência do Comitê de Arbitragem.
"É uma tecnologia que nos custa muito caro o uso por jogo e nós temos visto que pouco efeito tem trazido nos lances capitais e, principalmente, contra o Sport."
"As providências estão sendo tomadas e o trabalho tem sido árduo, difícil e constante - tanto na esfera do diálogo como no nosso departamento jurídico, que está incessantemente impetrando todos os ofícios necessários para que tenhamos os esclarecimentos das gravações e conversas para que, às claras, saibamos o que se passa nas cabines durante as avaliações dos lances contra o Sport", diz o presidente do clube pernambucano, Carlos Frederico.
O pedido do Sport tem mais o aspecto psicológico, para pressionar os próximos árbitros de suas últimas partidas do Brasileiro.
Por um simples motivo.
O VAR em todos os jogos faz parte do regulamento do Brasileiro.
Regulamento que foi aprovado pelos clubes.
A CBF não tem a menor obrigação de acabar com o VAR nos jogos do Sport Recife.
Isso não acontecerá.
A pressão da direção do clube nordestino é para fugir do rebaixamento.
Mas a ameaça não deixa se ser inédita.
Briga contra a tecnologia.
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