São dez dias sem vazar o nome dos três jogadores infectados. União
Reprodução TwitterSão Paulo, Brasil
Uma demonstração de união.
Companheirismo.
E respeito à hierarquia.
Há dez dias, funcionários e jogadores do Flamengo e seus familiares fizeram exames para detectar o coronavírus.
Foram 293 testes.
38 resultados deram positivos.
Entre eles, três jogadores do elenco campeão da Libertadores, do Brasil, do Rio de Janeiro.
Por respeito aos atletas, a direção e Jorge Jesus pediram para que os nomes dos infectados fossem conservados.
E foi feito um pacto.
Não revelar os três jogadores.
Pela privacidade.
Para que os atletas não ficassem marcados.
Como, por exemplo, o argentino Dybala, da Juventus.
Os atletas entraram isolamento, nas suas casas.
A revista Veja Rio destacou: fontes apontavam que Rodrigo Caio seria um dos três com coronavírus no Flamengo.
O zagueiro publicou uma nota desmentindo estar infectado.
E ainda criticou a publicação.
A história acabou.
Os jogadores não esquecem a morte do massagista Jorginho. Por coronavírus
Reprodução TwitterE até agora, mesmo em um meio onde é tão difícil durarem os segredos, os nomes dos jogadores do Flamengo infectados seguem ocultos.
São dez dias, o que é uma vitória.
O pacto segue valendo.
Na próxima semana, estão programados novos testes de coronavírus nos atletas.
A apreensão segue na Gávea.
Enquanto a diretoria insiste que deseja o retorno do futebol o mais rápido possível, os atletas seguem com medo.
Não esquecem a morte do massagista Jorginho.
E preferem voltar no final da pandemia...
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