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'Palmeiras é o sonho de qualquer treinador.' Abel declara seu amor

Depois da emocionante vitória contra o Bahia, por 3 a 2, treinador português resolve parar de cobrar reforços. E valorizar o elenco e o clube que o levaram a seis decisões de títulos

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Palmeiras comemora a vitória contra o Bahia. Objetivo é vencer o Brasileiro e a Libertadores
Palmeiras comemora a vitória contra o Bahia. Objetivo é vencer o Brasileiro e a Libertadores

São Paulo, Brasil

Abel Ferreira estava emocionado após a vibrante vitória contra o Bahia.

Logo após o 3 a 2 para o Palmeiras, virada em cima de virada, já que ganhava a partida por 1 a 0, sofreu o 2 a 1 e, finalmente, ganhou o jogo por 3 a 2, no Allianz Parque, tomando duas bolas nas traves, o português resolveu amenizar, de vez, sua insistência com reforços.

Antes, reuniu o elenco ainda no gramado, para agradecer o elenco, enaltecer o espírito do time, a gana, a vitória.


Abel Ferreira está apostando forte, quer ser campeão brasileiro e da Libertadores.

E tratou de fazer uma declaração de amor ao clube.


Enaltecer o elenco que comanda.

"O Palmeiras é o sonho de qualquer treinador. E eu digo isto porque em termos de estrutura, oferece todas as condições ao treinador para desempenhar seu trabalho.


"Sei que às vezes o treinador é chato, porque depende de resultados, teve a reunião e dei o exemplo do menino no supermercado que sempre pede: "quero brinquedo".

"E o pai diz que não pode, porque precisa poupar para dar comida a quem está em casa. Na altura certa vai ter o brinquedo. O clube dá todas as condições ao treinador, tem as torcidas organizadas que exigem da gente, tem emoções de altos e baixos, mas faz parte", disse na coletiva.

O técnico é muito ligado à mídia. Sabe que sua imagem estava ficando muito negativa. Não só pelas reclamações, como as críticas aos críticos.

Ele tratou ontem de se mostrar mais do que simpático.

"Modéstia à parte, a diretoria acertou na escolha do treinador", disse Abel
"Modéstia à parte, a diretoria acertou na escolha do treinador", disse Abel

Sua entrevista à TNT foi simbólica.

"O treinador é como um pai. Quer ter todos seus filhos à sua volta", se referindo aos atletas que voltavam de contusão.

Questionado sobre a reunião que teve com o presidente Mauricio Galiotte sobre o pedido de reforços, foi direto.

"Em águas calmas não se fazem bons marinheiros. Eu tenho uma relação fantástica com essa direção, desde a minha chegada.

"Modéstia à parte, acho que eles acertaram na escolha do treinador. Não foi por acaso que estivemos em seis finais. E ganhamos a Libertadores 21 anos depois. Ganhamos a Copa do Brasil de uma equipe copeira.

"Essa relação entre marido e mulher às vezes tem um bocadinho de pimenta, e que é muito saborosa."

Ele e Mauricio Galiotte tiveram mais uma conversa séria, dura, sobre reforços, na semana passada. E ficou, de vez, claro ao treinador que contratações importantes não deverão chegar. E que aproveite a volta de Dudu, com quem nunca trabalhou.

E a diretoria ainda analisa se Borja retornará ou não ao elenco.

Sobre o jogo contra o Bahia, Abel Ferreira elogiou o time de Dado Cavalcanti.

"(Tenho de ) Dar parabéns ao Bahia pela forma organizada, pela qualidade individual e coletiva, pela confiança, estava à nossa frente na classificação. E mostrou hoje por quê. Uma equipe com muita qualidade individual e coletiva. Vão ser muito competitivos no campeonato. Há momentos em que temos de dar méritos ao adversário e outros vamos tentar corrigir.

"O jogo passou por vários momentos, durante os 90 minutos uma equipe esteve acima da outra. Tivemos de sofrer e quem é palmeirense sabe que é assim. Emoções no seu melhor. E acho, na minha opinião, foi um bom jogo para quem assistiu a este jogo de futebol."

Dudu e Borja. Os 'reforços' que a diretoria pode oferecer para Abel Ferreira
Dudu e Borja. Os 'reforços' que a diretoria pode oferecer para Abel Ferreira

A vitória serviu para amenizar a tensão no clube.

Com Abel Ferreira mostrando a bandeira branca aos dirigentes, preocupados com a crise financeira provocada pela pandemia.

E aos seus críticos jornalistas...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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