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Cosme Rímoli - Blogs

Os pecados de Abel Ferreira eliminaram o Palmeiras. E o acovardado Flamengo, de Tite, se classificou

A vitória por 1 a 0 não bastou. O melhor treinador no país errou e fez o clube paulista cair na Copa do Brasil nas oitavas de final. Por conta do treinador, o Palmeiras não teve Estevão na decisão. Por colocar seu time amedrontado no Rio, ficou com o prejuízo da derrota por 2 a 0. Para completar, quando mais seus jogadores precisavam dele, foi expulso por gesto obsceno contra a arbitragem. Infantilidade pura

Cosme Rímoli|Do R7

Abel teve medo no Rio. Arriscou e perdeu Estevão. E ainda foi expulso por obscenidade. Imperdoável Cesar Greco/Palmeiras

43 minutos do segundo tempo.

Anderson Daronco para a partida, avisado pelo VAR.

Abel Ferreira havia colocado a mão na genitália, protestando como um adolescente, por uma marcação do árbitro.

E ele é expulso.


O treinador português recebe seu 68º cartão desde que chegou ao Palmeiras.

Foi o nono vermelho. Ele tem 59 amarelos.


Recordista absoluto no futebol de elite da América do Sul.

Ele é a maior referência para seus jogadores, que estavam desesperados, lutando, de qualquer maneira, para tentar marcar 2 a 0, contra o Flamengo. E levar a decisão das oitavas da Copa do Brasil para os pênaltis, no Allianz.


A expulsão tão tola quanto merecida do treinador sabotou o final da partida do Palmeiras na Copa do Brasil de 2024.

Não houve raciocínio, consciência, nos dez últimos minutos, só bolas levantadas de qualquer maneira para a área carioca.

O acovardado Flamengo de Tite ficou com a vaga, porque perdeu apenas por 1 a 0, gol de Vitor Reis.

E Abel Ferreira ainda fugiu da coletiva.

Não quis justificar o injustificável.

Como explicar seu ato obsceno.

O peso da queda na Copa do Brasil tem força para refletir no Brasileiro e também na Libertadores.

Técnicos têm fases ruins.

E a de Abel é péssima, repleta de decisões equivocadas.

A eliminação do Palmeiras começou na noite de 27 de julho.

Em uma partida que o técnico resolveu colocar quase seu time todo reserva.

Mas expôs, sem explicação alguma, seu mais talentoso atacante.

O único capaz de romper linhas defensivas adversárias, com dribles em velocidade, infiltrações inesperadas.

Atleta com físico mais franzino, com o corpo em formação, como um adolescente magérrimo, de 17 anos.

E que vinha de contusão, forte torção no tornozelo esquerdo.

Contra os viris marcadores baianos do Vitória, Estevão teve outro entorse no mesmo tornozelo esquerdo.

Resultado: ficou fora das duas partidas eliminatórias contra o Flamengo.

A troco de nada.

Flamengo comemora. Retranca de Tite segurou a derrota só por 1 a 0 Gilvan de Souza/Flamengo

Era óbvio que o Flamengo iria apenas se defender, de forma covarde, no Allianz.

Tite mudou demais depois de sua frustrada passagem pela Seleção Brasileira.

Saiu muito menor como profissional.

Não teve sequer um convite de clubes europeus, como sonhava.

Nem grandes, nem médios, nem pequenos.

Mentiu, prometendo que não trabalharia em 2023.

Recusou o Corinthians, clube que o levou à Seleção, mas quebrou sua palavra, quando foi convidado pelo Flamengo.

E tem enfrentado duras cobranças da empolgada mídia carioca, por descaracterizar o clube da Gávea, abusando de retrancas quando o time joga longe do Maracanã.

Abel sabia que Tite o imitaria, faria em São Paulo o que o português fez no Rio de Janeiro.

Montou seu time no 4-5-1.

O Palmeiras veio muito forte, pressionando, marcando a saída de bola rubro-negra.

Com três zagueiros, cinco meio-campistas liberados para atuar na intermediária carioca.

Rony correndo de maneira insana pelas laterais do campo.

Enquanto Flaco López, atacante de parcos recursos técnicos, esperava a chance de dar uma cabeçada.

E o Palmeiras se aproveitou da postura amedrontada do time de Tite.

Mas com apenas dois zagueiros contra o batalhão de atletas de verde esperando cruzamentos.

Gustavo Gómez, Murilo e Vitor Reis se preocupavam mais com o ataque do que defender.

Raphael Veiga jogava mais atrás ao lado de Felipe Anderson.

As articulações tinham mais neurônios, enquanto Mayke e Caio Paulista ficavam abertos, como pontas.

O cenário do início do jogo enganou.

Vitor Reis celebra o gol contra o Flamengo. Início de jogo enganou os torcedores palmeirenses Cesar Greco/Palmeiras

Aos oito minutos, depois de o time paulista massacrar o Flamengo, veio o gol.

Cruzamento perfeito de Caio Paulista e cabeçada da grande revelação Vitor Reis.

O Palmeiras continuou pressionando até os 38 minutos, quando Felipe Anderson foi substituído.

Ele fazia excelente jogo, até tomar uma bolada no seu olho direito.

Foi o início da derrocada verde.

Pela ainda não explicada falta de confiança de Abel Ferreira em Rômulo, houve a adaptação do volante Gabriel Menino, como meia.

O Flamengo ganhou enorme alívio.

Com Veiga encaixotado ficou tudo muito mais fácil.

E vieram as dezenas de cruzamentos.

Além de previsíveis chutões de Weverton na direção do ensandecido Rony.

Na segunda etapa, Tite, que adora uma retranca, enxergou a necessidade de colocar um terceiro zagueiro.

E espelhar o Palmeiras.

Entrou David Luiz no lugar do atacante Luiz Araújo.

O Flamengo passou a marcar muito melhor, ajudado pelas ausências de Estevão, Felipe Anderson e de outro meia talentoso no elenco palmeirense, já que Abel não confia em Rômulo.

Tudo já estava desesperador, pela falta de consciência, articulação e dribles do Palmeiras.

Até que Abel Ferreira mostrar seu lado indecente.

E, diante de inúmeras câmeras, ele segurou na genitália, para protestar contra uma marcação de Anderson Daronco.

Foi flagrado pelo VAR, como crianças são flagradas por bedéis em escolas primárias, e conseguiu seu 68º cartão.

Acabou expulso, prejudicando o Palmeiras.

A torcida bateu palmas pelo esforço absurdo dos jogadores, que correram, dividiram, lutaram.

Afinal, foram 19 finalizações contra apenas cinco do time carioca.

Mas faltou organização tática e sobrou obviedade.

Além de Estêvão, talento desperdiçado de forma grotesca.

Sim, o Palmeiras e Abel Ferreira têm potencial para conseguirem vencer a Libertadores.

E o Brasileiro.

Mas a Copa do Brasil de 2024 foi desperdiçada.

Dando força para o maior rival nas competições que restam em 2024.

Tite comemora o presente dado por Abel.

O treinador português dá mostras de cansaço, desgaste.

De equívocos imperdoáveis.

Como a covardia tática no Maracanã.

Colocar Estêvão contra o Vitória.

E mostrar a genitália hoje, cavando sua oitava expulsão no Brasil.

Digna de um adolescente, que ele não é há muito tempo...







Veja também: Auxiliar do Palmeiras analisa arbitragem após duelo decisivo contra Flamengo

João Martins falou sobre a atuação do árbitro Anderson Daronco e do VAR após o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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