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Cosme Rímoli - Blogs

O inseguro Leco quer negociar os reservas de luxo: Pato e Hernanes

O dirigente que, garantiu Raí e Diniz em 2020, não quer mais desperdiçar dinheiro. E está sendo caríssimo pagar pelo desencanto com Pato e Hernanes

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Fernando Diniz acredita que o São Paulo é mais intenso sem Pato e Hernanes
Fernando Diniz acredita que o São Paulo é mais intenso sem Pato e Hernanes

São Paulo, Brasil

O inseguro Leco decidiu, na última hora, manter Raí como diretor-executivo do São Paulo.

Na 'última hora' porque o acordo entre os dois previa o 'sim ou o não' ao final do Brasileiro.

O presidente do São Paulo foi muito pressionado o ano todo para mandar Raí embora. Pela falta de rumo, de firmeza do ex-jogador. Ele já garantiu Diego Aguirre e o demitiu nas últimas rodadas do Brasileiro de 2018.


Jurou que André Jardine seria o treinador em 2019.

Precisou da aprovação de Daniel Alves para contratar Fernando Diniz na vaga de Cuca.


O inseguro Leco avaliou inúmeras vezes a possibilidade de colocar o conselheiro Carlos Belmonte para o cargo. 

Seria ótimo politicamente, mas ele perderia o escudo.


O presidente se acostumou a ter um ídolo ligado ao futebol para desviar as críticas e absorver grande parte do fracasso que é sua administração.

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Já usou Rogério Ceni como cabo eleitoral.

Ricardo Rocha foi embora quando viu que não tinha voz ativa alguma.

Lugano está cada vez mais distante, sem influência.

Raí tem o respeito de grande parte da imprensa, que confunde o grande jogador que foi com o fraco dirigente que se tornou.

É esse respeito que o inseguro Leco optou por manter.

Até porque é público que o ex-meia também defende com unhas e dentes o trabalho instável de Fernando Diniz.

O inseguro Leco optou por manter Diniz e, se por acaso o São Paulo for mal na Libertadores de 2020, colocará a culpa em Raí. 

Com a manutenção de Diniz e Raí, o presidente tem dois outros dilemas.

Eles tem nomes.

Hernanes e Pato.

O meia fará 35 anos em maio de 2020 e não conseguiu se adaptar ao ritmo veloz e à intensidade que Diniz quer ver no time. E se tornou um reserva de luxo.

E muito caro.

Entre salários e direito de imagem, são mais de R$ 1,1 milhão mensais.

O jogador não quis criar confusão, mas está insatisfeito na reserva.

Só entrou em campo 35 vezes em 2019 e marcou apenas cinco gols.

Alexandre Pato também está cansado de ser esquecido no banco.

Ele voltou ao Brasil, ao São Paulo, sonhando em ser o grande ídolo do time, retornar à seleção e disputar a Copa do Catar.

Mas o jogador segue não entendendo o que Fernando Diniz quer. Alguém com poder ofensivo, mas que também marque muito bem e saiba organizar as jogadas de ataque.

Seu desempenho em 2019 é mais pífio ainda.

Só 22 jogos e quatro gols.

Ele ganha cerca de R$ 800 mil mensais.

Tem contrato até dezembro de 2022.

Diniz e Raí comemoram. Vão pelo menos começar 2020 no São Paulo
Diniz e Raí comemoram. Vão pelo menos começar 2020 no São Paulo

Pato já tem 30 anos.

O inseguro Leco deixou claro a Raí. Se surgirem interessados na dupla, o São Paulo negocia.

Está insatisfeito com o desempenho dos dois.

O que é mais difícil lidar é com a falta de interessados.

Em compensação, Antony não ficará.

Há a certeza no Morumbi de sua venda.

Assim que acabar o Brasileiro...

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