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Cosme Rímoli - Blogs

“Nunca disse que vamos contratar o Neymar. O Santos tem como pagar o Neymar? Não…” Teixeira pessimista sobre volta do ídolo em 2025

O presidente santista está sendo muito cobrado pela expectativa de volta de Neymar. Só que a direção do Al-Hilal não se mostra disposta a liberá-lo. Deseja que a estrela midiática esteja no Super Mundial de Clubes, em julho do próximo ano. Teixeira não esperava essa reação

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Neymar assinando seu primeiro contrato profissional, em 2009. Teixeira não deve ter a mesma sorte, 16 anos depois Ivan Storti/Santos

A pressão na Vila Belmiro é imensa.

Conselheiros, chefes de organizadas, torcedores, diretores.

Todos cobrando Marcelo Teixeira.

Alguns mais discretos.


Outros, afobados, tensos.

Querem saber o que se comenta desde que Teixeira voltou a presidir o clube, do dia 2 de janeiro.


Se Neymar será jogador santista em 2025.

Toda a reestruturação, do clube que voltou da Segunda Divisão, depende do ídolo midiático.


Caso o atacante retornasse, a expectativa de Teixeira é que patrocinadores ajudariam a montar um ‘esquadrão’.

Até mesmo o nível do treinador contratado fica pendente do camisa 10 do Al-Hilal.

O dirigente não suporta mais as cobranças de algo que ele mesmo criou.

Jamais foi direto nas respostas sobre o jogador.

Deu inúmeras entrevistas e, na esmagadora maioria, teve de citar o atacante.

Sorria, piscava, brincava com os repórteres.

A impressão dos setoristas do Santos é que o próprio Marcelo Teixeira acreditou no improvável.

E agora tem de dar satisfação à imprensa.

Ao torcedor santista, que se iludiu, esperando que, em janeiro, Neymar estaria de volta.

“Nunca falei que iria contratar o Neymar”, diz, demonstrando desconforto.

A situação é muito complicada.

O Al-Hilal comprometeu 90 milhões de euros, cerca de R$ 570 milhões, comprando o atleta do PSG.

E mais R$ 1,7 bilhão nos dois anos de contrato.

Ou seja, R$ 2,27 bilhões com o brasileiro.

Não pôde usá-lo por um ano, devido ao rompimento dos ligamentos cruzados anteriores do joelho esquerdo.

Seu contrato terminará em agosto de 2025.

Tempo mais do que suficiente para disputar o Super Mundial de Clubes, de junho a julho, nos Estados Unidos.

Havia muita dúvida da recuperação física do brasileiro.

Os sauditas fizeram inúmeros exames.

Ele está pronto para atuar.

Não há motivo real e nem legal para liberá-lo.

O técnico português, Jorge Jesus, o quer no time.

O empresário e pai de Neymar não cansa de repetir.

“Meu filho tem contrato com o Al-Hilal.”

“A rescisão, se houver, tem de partir ‘deles’.”

“E até agora, não há qualquer movimentação para isso.”

O salário de Neymar é de R$ 60 milhões a cada 30 dias.

Marcelo Teixeira esperava uma rescisão amigável entre o atleta e os árabes.

Mas o tempo está provando que não há lógica nesta esperança.

Não com Neymar saudável.

Outra situação imprescindível é em relação ao dinheiro.

O clube do Litoral paulista está devendo cerca de R$ 500 milhões.

Segue sendo cobrado por atletas e bancos.

“Se o Santos tem dinheiro para pagar o Neymar?

“Não”, afirma, sincero, Teixeira.

A esperança dele é que bastaria anunciar o jogador e haveria uma fila de patrocinadores, com cheques polpudos para o clube.

Sem Neymar, pelo menos, o Santos tem treinador. O português Pedro Caixinha Arquivo Pessoal

Neymar segue de férias no Brasil.

Ontem à noite estava jogando vídeo games.

Ele é esperado na Arábia Saudita no início de 2025.

Por enquanto não há qualquer movimentação para a rescisão de contrato.

Conselheiros, dirigentes, chefes de organizadas e imprensa santista já notaram a estagnação.

Teixeira falou a um site esportivo.

E a repercussão tem sido frustrante.

Depois do inédito rebaixamento para a Série B, em 2023, era aguardada enorme reação em 2025.

Ela passava por Neymar voltar.

Só que as indicações são que o ídolo ficará ‘mais um tempo’ longe do Santos.

Tem mais oito holerites de R$ 60 milhões a receber…

(Pelo menos uma boa notícia.

O Santos conseguiu contratar treinador.

Pedro Caixinha assumirá o time em 2025.

Mas já sabe que terá o elenco ‘limitado’.

E, mais que provável, sem Neymar...)









Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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