Najila conseguiu. Delegado faz B.O. E a polícia está contra a modelo

São Paulo, Brasil

Nem se Neymar fosse o advogado de Najila Trindade Mendes de Souza, ele articularia uma estratégia tão suicida.

Primeiro, lavrar um Boletim de Ocorrência alegando estupro e agressão, com a promessa pública de ter um vídeo de sete minutos que mostraria o jogador alterado, a atacando.

Em seguida, no mínimo, deixar escapar 66 segundos de imagem dela e do atacante. 

Só que na filmagem, a espancadora é ela.

Neymar é até tranquilo, depois de tomar vários tapas, ele pede calma a Najila.

Depois, a acusadora promete a três advogados entregar os tais seis minutos restantes.

Não entrega vídeo algum.

E é dispensada publicamente.

Qualquer advogado de defesa que tivesse chance de participar de um julgamento contra um estupro de Neymar, com chance de vitória, ficaria ao seu lado.

Até pela repercussões nacional e mundial do caso.

Na troca de mensagens com seu primeiro advogado, Najila enfatiza. 

Deveria ter matado Neymar quando teve a chance.

E diz que apelaria até para o PCC para se vingar.

Depois, Najila surpreende e alega que as imagens estava em um tablet.

E esse tablet sumiu, no arrombamento ao apartamento que morava.

Só que o porteiro garante que nenhum desconhecido entrou no prédio no dia que ela alegava a invasão.

Em seguida, o simples funcionário lavra Boletim de Ocorrência jurando ter sido ameaçado por Najila, por haver dito que nenhum estranho entrou no edifício.

"Tô aqui com meu irmão e com uma galera e você sabe o que é, vai ser melhor para você", teria ameaçado a modelo.

Especialistas da polícia demonstram que só haviam digitais dela e de sua empregada.

Diante da situação, Najila questiona para o SBT.

"Mas a Polícia é comprada, ou estou ficando louca?"

Foi a senha para Najila ter mais um Boletim de Ocorrência para sua coleção.

O delegado José Fernando Bessa lavrou um contra ela. 

"Analisando o teor das declarações de Najila à imprensa, sobretudo quando questionada acerca das digitais colhidas na porta de seu apartamento, verifico ter sido maculada não só a honra da Polícia CIvil como instituição [...], mas, sobretudo a honra objetiva dos servidores lotados no IIRGD [Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt], responsáveis pela coleta do material papidatiloscópico [digitais]", detalhou.

O delegado avisa que os peritos também poderão procurar a justiça contra Najila.

O Sindpesp Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de SP) e a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de SP) decidiram fazer uma nota de repúdio à modelo.

"Antes de mais nada, reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime.

"Todavia, não podemos tolerar que ilações sem qualquer fundamento venham a macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição."

Najila recusou deixar seu celular com a Polícia.

Disse que precisava copiar sua agenda.

Prometeu que o levaria ontem.

Não cumpriu a promessa.

Najila não tem o apoio da opinião pública.

Pelo contrário.

Nas redes sociais é massacrada.

Sua acusação perdeu credibilidade.

O ex-marido que tomou uma facada no peito dela depôs hoje.

E disse que foi buscar o tablet do filho.

E pediu que um funcionário do edifício estivesse a seu lado, para mostrar que não pegou nada.

Ainda deu entrevista deixando claro que Najila tem temperamento explosivo, a mostrou como descontrolada.

A facada é a maior prova.

Najila confessou dar entrevistas dopada.

Deputados, baseados na acusação da modelo decidem pedir a criação de um projeto que prorrogue em um terço a prisão de quem faz denúncia mentirosa, falsa. 

E querem batizar o projeto de Neymar da Penha, em referência à Lei Maria da Penha, que pune os agressores de mulher.

Najila conseguiu montar um perfil pior do que se fosse feito pelo pai de Neymar.

Agora, com medo, mudou de apartamento.

Neymar amanhã dará seu depoimento.

A situação pode ficar ainda pior para a modelo.

Ela está sem provas.

Sem argumentos.

Sem saída..