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Cosme Rímoli - Blogs

Mano Menezes foi demitido do Fluminense. Luciano desmoralizou Zubeldía, no vexame contra o Sport. Caminhos abertos para Diniz e Dorival

Fluminense se cansou das desculpas de Mano Menezes, que fez uma substituição aos 12 minutos, na derrota contra o Fortaleza, com o time sofrendo dois gols em 21 minutos. Já a direção do São Paulo acompanhou as vaias e os pedidos por Dorival, no 0 a 0 contra o Sport

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Fernando Diniz e Dorival Júnior. As principais opções para Fluminense e São Paulo Thiago Ribeiro/Agif

A direção do Fluminense se cansou.

As desculpas de Mano Menezes não convenciam mais ninguém.

O futebol acovardado do time rompeu a barreira do aceitável.

Assim como suas atitudes incompreensíveis.


Como substituir o meia Serna pelo volante Lima, logo aos 12 minutos do primeiro tempo.

Com seu time já perdendo por 1 a 0, tomando o gol aos três minutos de partida.


Sinais que seu plano tático foi um fracasso.

Foi surpreendido pelo 3-5-2 do Vojvoda, com a marcação pressão do time nordestino.


2 a 0 foi pouco para a equipe nordestina, ontem, no Castelão.

Mano teve duas semanas para aprontar seu time.

E nenhum resultado prático, pelo contrário.

O Fluminense encurralado, amedrontado, como foi na decisão do Carioca, contra o Flamengo.

Desde que Mano Menezes assumiu no dia 1º de julho de 2024, a falta de ambição, de coragem, virou marca registrada do time das Laranjeiras.

O maior mérito, daquele que já foi treinador da Seleção Brasileira, foi evitar o rebaixamento do Fluminense.

Mas a direção do clube não viu evolução do time.

Pelo contrário.

Chegou à final do Carioca por conta da implosão do Botafogo.

E da fragilidade do Vasco.

Disputou a semifinal contra o Volta Redonda.

Perdeu para o Flamengo atuando com medo de ser goleado, as duas partidas.

A demissão foi sumária, nesta madrugada.

Mano foi mandado embora.

A diretoria não queria nem imaginar o treinador gaúcho comandando o time no Super Mundial de Clubes.

Fernando Diniz deixou saudades no elenco, na direção, na torcida.

Pela maneira ousada com que montava o time.

E que deu certo demais em 2023, com o Fluminense campeão da Libertadores.

Grande parte da diretoria quer sua volta.

Há algumas pessoas ligadas ao presidente Mario Bittencourt que defendem Renato Gaúcho.

E até Dorival.

Diniz é franco favorito.

A definição deverá acontecer em horas.

Por falar em Dorival, há um outro lugar que ele é muito mais desejado.

No São Paulo.

Não bastasse o fraquíssimo futebol, no 0 a 0, diante do Sport, em pleno Morumbi, houve um ataque frontal a Luiz Zubeldía.

Aos 23 minutos do segundo tempo, Luciano foi substituído por Lucas Ferreira.

O atacante ficou revoltado.

Fez uma cena para ser filmada e observado para os mais de 37 mil torcedores que estavam no estádio.

Ele foi para o banco de reservas.

Ao chegar, ele deu três socos no banco, atirou um copo cheio de água no chão, enquanto falava vários palavrões.

Ato enorme de desrespeito ao treinador.

A Lucas Ferreira.

Após o 0 a 0 confirmado, a torcida do São Paulo vaiou muito o time.

E parte dos torcedores pediu por Dorival Júnior.

Luiz Zubeldía é perspicaz.

Já percebeu que o ambiente está sendo formado para uma troca do comando do futebol do São Paulo.

Mas tentou manter a calma, mostrar que ‘entendia’ o nome do ex-técnico da Seleção crescer.

Virar candidato real para seu emprego.

“É simplesmente entender que estamos falando de um técnico que saiu da Seleção e é muito querido aqui. É normal as emoções que possam aparecer por parte do torcedor. Tenho que fazer meu trabalho da melhor forma possível. Administrar essa situação não é fácil nem difícil, estou trabalhando para o São Paulo. Os sentimentos do torcedor são normais. Foram campeões, ganharam a Copa do Brasil, estava na Seleção Brasileira, então é lógico que se falem dele.”

Dorival Júnior. Empolgado, abraçando a taça da Copa do Brasil de 2023 Conmebol

Alguém precisa falar para Zubeldía: não é tão normal assim.

Dorival é cada vez mais cogitado com membros da direção do clube.

No lugar do argentino.

A situação está mais do que delicada para o atual treinador.

Dorival não quer descansar, depois de sua demissão da Seleção, o que mais deseja é voltar a trabalhar.

Na quarta-feira, o São Paulo tem um jogo fundamental para o futuro de Zubeldía.

Estreia contra o Talleres, na Argentina, pela Libertadores.

Se seu time perder, Zubeldía terá de arcar com as consequências.

A derrota pode, sim, custar sua demissão.

E a volta de Dorival Júnior...

Os caminhos estão abertos.

Para Diniz e para o ex-treinador da Seleção.

O Brasileiro de 2025 começou com tudo...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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