São Paulo, Brasil
Elitizar ao máximo a Libertadores.
Este é o fundamento que está por trás da decisão da Conmebol, divulgado hoje, já traçando a situação da Libertadores a partir de 2020.
No seu site oficial, as regras para os clubes disputarem a principal competição da América do Sul.
a) Ter se classificado para a competição por mérito esportivo
b) Não estão cumprindo uma sanção ou suspensão que a critério da Conmebol o impossibilite de participar da Libertadores ou da Sul-Americana
c) Ter obtido a Licença de Clubes da Conmebol expedida por sua associação membro
d) Estar disputando o torneio nacional de sua associação membro na divisão principal da competição em 2020 (ou seja, não ter sido rebaixado no torneio nacional)
e) Emitir em tempo hábil a Carta de Conformidade e Compromisso
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O item d não deixa dúvidas.
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, quer o mais alto nível na competição.
Situação que atinge diretamente o futebol deste país.
E não garante o campeão da Copa do Brasil na próxima competição.
Não se estiver entre os quatro rebaixados na Série A.
Ou fizer parte das Séries C ou B.
Não há mais como se repetir situações marcantes, como a participação do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil de 2011, rebaixado no mesmo ano.
Ou ainda o Criciúma, Santo André e o Paulista de Jundiaí, campeões da Copa do Brasil e que disputaram a Libertadores.
Banho de água fria em Paysandu, Sampaio Corrêa e Juventude, que estão na Série C, e disputam a Copa do Brasil.
É um golpe pesado para a CBF.
Dominguéz não deixa espaço para discussões.
Assim como fez com a decisão da Libertadores que, a partir deste ano, será disputada em uma só partida, em uma cidade anunciada previamente.
No dia 23 de novembro, a decisão acontecerá em Santiago do Chile.
A Conmebol imita a Uefa.
Segue na sua missão de ter a Libertadores de maneira elitizada.
Transformada na Champions League tropical...
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